REVISTA TRIPLOV
de Artes, Religiões e Ciências


nova série | número 35 | janeiro | 2013

 
 

 

 

FRANCISCO GARZÓN CÉSPEDES

entrevista

Fernando Sorrentino

La narrativa es el arte de
inventar mentiras verosímiles (pdf)



Entrevista de

 

                                                                  
 

EDITOR | TRIPLOV

 
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Dir. Maria Estela Guedes  
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Fernando Sorrentino (Argentina)
Nasci em Buenos Aires em 8 de novembro de 1942. A maior parte de minha infância e de minha adolescência transcorreu no cinzento quadrilátero formado pelas avenidas Santa Fe, Juan B. Justo, Córdoba e Dorrego. Em épocas muito juvenis, fui um simples funcionário de escritório. Em épocas não tão juvenis, e durante muito tempo, fui professor de língua e literatura em diversos colégios secundários; em geral, recebi o afeto de meus alunos e de meus colegas, o que me diz que sou um cara legal. Nos interstícios laborais, tento ler e tento escrever. Tenho sensibilidade para gostar da beleza poética, mas me falta um mínimo de talento para escrever um poema com algum mérito. Destruí sem culpa minhas poesias juvenis, pois não achei sensato acrescentar mais fealdade ao mundo. Por outro lado, estou bastante satisfeito com minhas invencionices narrativas. Como dizem os homens dignos de fé, em minha literatura de ficção há uma curiosa mistura de fantasia e humor que conduz a um estilo às vezes grotesco e razoavelmente verossímil. Em geral, sinto-me muito à vontade comigo mesmo. Não tenho nenhuma vocação para fazer parte de nenhum grupo literário, de nenhum comitê de inabilidades afins, de nenhum clube de elogios recíprocos. Mas confesso, isto sim, que milito nas perseverantes hostes do Racing Club de Avellaneda. Gosto mais de ler do que de escrever, e na verdade escrevo muito pouco. Ao longo de quase quarenta anos, não tenho muita bibliografia para exibir. Como todo o mundo, em maior ou menor medida, ganhei alguns prêmios literários. Em resumo, sou relativamente feliz. F. S. (Tradução de Ana Flores)
http://www.fernandosorrentino.com.ar

 

 

© Maria Estela Guedes
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