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        | REVISTA TRIPLOVde Artes, Religiões e Ciências
Nova Série | 2011 | Número 14
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        |  |     Um código é um sistema de 
		probabilidade que reduz a equiprobabilidade original. Umberto Eco [*] En 
		général l’espace de genre G est en plus catégorisé en espèces (…) par un 
		potentiel V : G→R3. Les bassins d’attraction des minima 
		définissent alors les catégories (les espèces) de G et les minima 
		fonctionnent comme des prototypes.  Jean 
		Petitot [&] É finalmente a satisfação 
		intelectual à vista do modelo que é o critério último da sua validade. René Thom transcrito em Rosa Branco 
		[§] |  
        | EDITOR | 
		TRIPLOV |  |  
        | ISSN 2182-147X |  |  
        | Dir. Maria Estela Guedes |  |  
        | Página Principal |  |  
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            | 
							
							JOSÉ PINTO CASQUILHO 
							
							Estrutura ausente? | 
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        |  | Teoria A teoria das catástrofes (TC) nem 
		sempre teve este nome, antes era falada mais correntemente como modelos 
		matemáticos da morfogénese na designação preferencial que René Thom 
		atribuiu [1], que buscara a expressão a partir dos trabalhos seminais de 
		Alan Turing [2], arrumada no quadro da teoria matemática das 
		singularidades de aplicações diferenciáveis num espaço euclideano, 
		também entrosada na teoria das bifurcações.  Trata-se de formas geométricas 
		inseridas num quadro conceitual de sistemas dinâmicos: analisar fórmulas 
		e as correspondentes geometrias de conjuntos singulares em espaços com 
		vários parâmetros ou variáveis de controlo, e uma ou duas 
		variáveis-resposta, associadas aos conceitos de função potencial e de 
		dinâmica de gradiente num modelo físico: a bolinha desloca-se numa 
		superfície lisa como descrita numa carta topográfica, com vales, 
		encostas e cumes, e tende a buscar os sítios mais baixos, onde 
		permanece, os equilíbrios estáveis; introduzindo perturbações, a bolinha 
		pode deslocar-se de um vale para outro. As chamadas catástrofes 
		elementares, ou conjuntos singulares de equilíbrios, no espaço-tempo 
		euclideano com 4 parâmetros (4-D) são um total de 7 - já num espaço com 
		5 parâmetros passam a 11, e com 6 parâmetros tornam-se infinitas. De 
		entre as 7 catástrofes elementares designam-se 4 com uma só 
		variável-resposta, as cuspóides, e 3 com duas variáveis-resposta ou um 
		vector bidimensional, as ombílicas [v. 3].    |  
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        |  | O ponto de partida da teoria, que é 
		sobretudo física, é que a percepção está condicionada a formas 
		estruturalmente estáveis, porque as outras dissipam-se antes de nos 
		apercebermos sequer da sua existência, a que sucede a formulação de que 
		um sistema físico observável então ocorre num ponto de equilíbrio de um 
		campo potencial: o valor mínimo de uma função invisível que rege a sua 
		dinâmica, o mais das vezes por derivação. Essa função potencial pode ser 
		entendida como aquilo que Thom mais tarde vem a desenvolver no conceito 
		de pregnância - os observáveis são saliências, formas salientes que 
		emergem, que se ligam à pregnância como índices, indicam um invisível. A 
		teoria das catástrofes tem assim um fundamento físico mais do que 
		biológico, mas também tem relevância na biologia - foi aliás ao observar 
		a transição de fase no zigoto de esfera para mórula e depois para 
		gástrula, que Thom teve uma revelação: viu desdobrar-se a geometria de 
		um dos modelos matemáticos da morfogénese. Rosa Branco coloca bem a 
		análise quando afirma que a forma esquemática significa um modo de 
		representar por meio de singularidades, reduzida a pontos de conteúdos 
		condensados, potenciais [4], e que a TC procede sistematicamente à 
		utilização das singularidades para explicar o salto brusco pelo qual uma 
		forma emerge de um fundo contínuo.  O termo ‘catástrofe’ foi 
		vulgarizado pelo matemático britânico Christopher Zeeman, e outros, que 
		sugeriram toda uma panóplia de descrições de observáveis, a tal ponto 
		que fez moda fulgurante, a que se seguiu o desaire e a obliteração, 
		porque afinal, como o próprio Thom recordava: uma teoria que explica 
		tudo explica nada. A conotação negativa de catástrofe, que implica 
		movimento de cima para baixo, de acordo com a interpretação mais 
		corrente do radical grego katá, ocorre porque nos é mais 
		fácil imaginar trajetos induzidos pela gravidade, comparados com aqueles 
		que operam contra ela. Em fenómenos físicos de que os modelos da TC são 
		descrições positivistas, seja as cáusticas formadas pela luz [v. 5] ou a 
		marca de histerese nas curvas de absorção ou cedência de água do solo, 
		não se vê a conotação negativa implicada, apenas a transição qualitativa 
		de estados, também se poderia dizer emergência de novo e de sentido. À 
		falta de melhor termo pode dizer-se que também existem catástrofes 
		felizes: mais do que uma contradição está-se perante um oxímoro.  Numa revisão recente do tema 
		centrada nos efeitos de produção de sentido, afirma-se que a TC é o 
		único modelo matemático que se provou adequado para as ciências naturais 
		e para as ciências humanas ao mesmo tempo [6] - algo que nos remete para 
		o assunto que Wilson definia como consiliência [7], a propósito da 
		concordância de séries provindas de induções diferentes. No que sucede falo apenas de 
		morfogénese, produção de formas, e também de semiogênese, produção de 
		sentido, e os conjuntos característicos das cuspóides no espaço 4-D 
		(dobra, cúspide, cauda de andorinha e borboleta) são designados 
		conjuntos singulares [cf. 8]. O que se segue é um exercício de 
		interpretação de elementos simbólicos, uma deriva onde os modelos 
		morfogenéticos da cauda de andorinha e da borboleta ocupam lugar. O 
		quadro mais geral desta pesquisa está balizado num enunciado 
		metodológico [9]: a semiótica reconhece como sujeito verificável único 
		do seu discurso a existência social do universo da significação, tal 
		como é exibida pela verificabilidade física dos interpretantes, que são 
		expressões materiais. Acresce que utilizo o conceito de hipótese como 
		Peirce a formulou, visando a redução da multiplicidade, procurando 
		inferir do resultado e do consequente o antecedente [10], e ainda que a 
		hipótese não pode ser admitida sequer como hipótese a não ser que se 
		suponha que dará conta dos factos ou pelo menos de alguns [11]. Como os 
		objectos de pesquisa que se seguem são elementos ligados em semas 
		arquitetônicos, vale ainda ressaltar que o objecto de arquitetura é 
		realizado com materiais (sistema hilético) e funções técnico-físicas 
		(sistema sintético) para um produto arquitetônico (sistema morfético) 
		[12]. |  
        |  | Deriva |  
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				| O mistério que sondei a propósito 
		do portal da igreja da Conceição Velha em Lisboa [v. 13], levou-me a 
		outras paragens na demanda de análise sintáctica de elementos 
		arquitectónicos com profundidade histórica. A transição entre os estilos do 
		arco de volta perfeita românico e do arco ogival gótico pode ser 
		apreciada na fachada lateral Norte da Sé de Lisboa, ou Igreja de Santa 
		Maria Maior (fig. 1), cuja estrutura original remonta ao século XII e 
		onde se contruiu, a partir de 1324, um anexo de pedra lioz que abriga a 
		capela de S. Bartolomeu, contrastando com o calcário molástico da 
		primitiva construção [14], e terá obrigado ao deslocamento da porta 
		original; os arcos de estilo românico de volta perfeita encimam a 
		entrada da Porta Santa. |  |  
				| Fig. 1 – 
		Entrada de arco ogival que dá acesso à Porta Santa na fachada lateral 
		Norte da Sé |  |  
        |  | A passagem do arco de volta perfeita para ogival, 
		uma metamorfose, poderá ser interpretada mediante algum modelo 
		geométrico de inteligibilidade? A resposta é afirmativa, embora não se 
		pretenda que seja única. O esquema seguinte (Fig. 2) apresenta cortes 
		sequenciais do conjunto singular cauda de andorinha, que é uma 
		superfície imersa no espaço tridimensional [v. 15]. No esboço 
		apresentado quando se anda da direita para a esquerda transita-se pelo 
		ponto cauda de andorinha no centro e alcança-se a secção que dá o nome à 
		figura, onde a parte inferior, abaixo do ponto de cruzamento dos traços, 
		tem forma ogival; a parte superior, em leque, é formada por duas 
		cúspides ligadas. |  
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		Fig. 2 – 
		Esquema de cortes sucessivos no conjunto cauda de andorinha [16] |  
        |  | 
			
				| O tecto da entrada da Porta 
				Santa mostra arcos cruzados que fazem recordar esse traçado. Avança-se com a 
				interpretação de que a transição entre os estilos de arcos de 
				volta perfeita e ogival pode ser entendida como uma progressão 
				ao longo do conjunto cauda de andorinha – que constituiria assim 
				uma pregnância -, e expressa-se em formas salientes que são suas 
				secções. O portal da capela do Santíssimo Sacramento, na ala 
				Norte da Sé, com entrada pelo transepto, está referenciado como 
				renascentista, tendo incorporado um vão gótico pré-existente 
				[17] e não é difícil inserir aí o esboço da cauda de andorinha 
				juntando os arcos ogivais com o leque comprimido no topo do 
				pórtico.  | 
					
						|  |  
						| Fig. 3 – Tecto da 
						entrada da Porta Santa
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        |  | Esferas |  
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				| A esfera armilar, símbolo da empresa 
				manuelina dos Descobrimentos, já aparece representada desde D. 
				Duarte na sala do trono. Existe no topo Norte da rua do Espírito Santo 
				na freguesia do Castelo em Lisboa, uma porta ogival antiga 
				terminada por uma esfera armilar, suponho diacrónica, mas ainda 
				assim singular. Já no interior do Castelo existe outra porta 
				ogival encimada por uma modalidade de esfera armilar sagitada, 
				terminada em ponta de lis. 
				Fig 4 – D. Duarte (c. 1435) |  |  |  
        |  | O que parece típico no 
		reinado de Manuel I não é apenas a presença da esfera armilar mas a sua 
		replicação: esferas, duas em várias iluminuras de folhas de rosto de 
		foral, seja o de Lisboa, reformado em 1500 [18] ou o de Bairro e Aguada.
		Também são duas as esferas armilares presentes na janela da sala 
		do Capítulo do convento de Cristo e em portais de igrejas como no caso 
		da Conceição Velha em Lisboa – esta é referida como exemplo numa das 
		modalidades do veículo da arte renascentista: a ornamentação “ao romano” 
		de edifícios que continuavam vinculados morfologicamente ao manuelino 
		[19].  Podemos interrogar se neste estilo 
		do período manuelino, variante do gótico  flamejante, 
		o arco ogival desapareceu de todo ou se está de alguma maneira 
		remanescente. Aplicando o esquema da cauda de andorinha fixando as duas 
		cúspides nas esferas armilares mostra-se que o arco ogival gótico poderá 
		estar associado implicitamente à disposição dos elementos, à sintaxe da 
		ornamentação do portal, envolvendo o tímpano que comporta o programa 
		narrativo da Virgem da Misericórdia. |  
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        |  | 
		Fig. 5 – Diagrama da cauda de andorinha sobreposto no 
		portal da igreja da Conceição Velha |  
        |  | Essa replicação de esferas 
		armilares pode suscitar várias hipóteses. Numa, a mais simples, já que 
		D. Manuel fez da esfera o símbolo pessoal, a replicação é uma 
		redundância, serve para enfatizar.  Mas o paralelismo 
		das esferas, também na janela do convento de Cristo, ou nos Jerónimos 
		ladeando o escudo de armas, ou outros, ainda se pode interpretar como 
		uma menção a mundos paralelos. No caso, é provável que subsuma a 
		declaração de existência do Novo Mundo para Ocidente do meridiano de 
		Tordesilhas, correspondente ao tratado assinado e ratificado em 1494, e 
		aprovado pelo papa Julio II em 1506, de par com o velho mundo que seguia 
		para Oriente e que era declarado conhecido [v. 20] Em 1537 Pedro Nunes publicava o 
		Tratado da Sphera, a tradução cuidada da obra de Sacrobosco e a versão 
		do Livro I da Geografia de Ptolomeu, e da Teórica do Sol e da Lua de 
		Purbáquio, a que acrescem dois textos originais: o Tratado de Certas 
		Dúvidas de Navegação e o Tratado em Defensão da Carta de Marear [21]. 
		Pedro Nunes foi um matemático notável, já depois de jubilado da 
		Universidade de Coimbra foi convidado pelo papa Gregório XIII para se 
		pronunciar sobre a reforma do calendário juliano, em 1577, e, antes, em 
		1575 presidira à reforma do sistema de pesos e medidas de D. Sebastião. 
		Nesse esboço que consta na sua obra (fig. 6) distingue-se o mundo 
		oriental que se esfuma nas ilhas, enquanto o Brasil espreita a Ocidente 
		e os paralelos numerados eram designados de climas. |  
        |  | 
		 |  
        |  | 
		Fig. 6 -  Tratado da Sphera de Pedro 
		Nunes, 1537 |  
        |  | 
			
				| Para além do Universo talvez exista 
				o diverso e a metamorfose seja a sua imagem [22], já que é de 
				metamorfose que falamos neste excurso. No portal da entrada Sul 
				do convento de Cristo em Tomar [v. 23], datado de cerca de 1515 
				- da autoria de Diogo de Arruda e de João de Castilho - tem-se 
				como elemento central uma escultura da Virgem com o Menino sob 
				dossel flamejante [24], e há três esferas armilares: uma basal e 
				duas apicais, paralelas. Nele se pode apor o esquema da 
				borboleta ligando as três cúspides indexadas nas esferas.   Fig. 7 – Diagrama da borboleta desenhado 
				sobre o portal da igreja do convento de Cristo |  |  |  
        |  | Na hipótese de a borboleta ser pertinente na leitura 
		daquele portal que podemos indagar? De uma esfera nascem duas ou 
		coexistem as três em simultâneo? Coexistem no portal, é um facto, mas a 
		leitura principal é vectorial, a ascenção vertical, e daí poder-se 
		inferir que é como se de um mundo emergissem dois em paralelo - como se 
		fora uma mitose celular? A aposição do esquema da borboleta sobre o 
		portal é abdutiva, outros considerarão arbitrária, mas abdução é o 
		procedimento que se exemplifica extremadamente com o caso da descoberta 
		por Cardano (c. 1545) dos números imaginários, que, à falta de 
		comensurabilidade com os restantes, considerou estarem numa superfície 
		ausente. |  
        |  | Coda |  
        |  | Pensar é espacializar, espacializar 
		é classificar e a panorâmica do ver é categorial [ v. 25], eis um mote 
		que está conforme a esta digressão, e estesia quer dizer percepção – o 
		espaço onde o corpo é de certo modo perceptivamente empenhado com o 
		mundo e o habitat [26]. Se os modelos da cauda de andorinha 
		e da borboleta são pertinentes na leitura dos portais, fica levantada 
		uma questão: os esquemas foram utilizados numa aplicação sintáctica, na 
		ligação e disposição de elementos arquitetônicos - qual será a semântica 
		que lhe estará associada? Petitot refere que a sintaxe dos juízos tem a 
		ver com os tipos, e a semântica com a localização, no sentido de 
		reportar-se às condições de verdade associadas aos fenómenos de 
		cobertura de domínios espaciais por qualidades [27]. Um tipo é formado 
		por caracteres (tupos) e traduz-se numa classe de signos que informam um 
		código, declarativo ou votivo, um sistema de modelização do mundo [v. 
		28]. Enquanto conjuntos singulares na teoria dos sistemas dinâmicos a 
		cauda de andorinha remete para uma função potencial com dois equilíbrios 
		estáveis, um instável, e um abismo, enquanto que a borboleta indexa três 
		equilíbrios estáveis, separados por dois instáveis. Petitot descreve a 
		cauda de andorinha como um sistema de indicadores – um modelo de deixis 
		-, e a borboleta é referida na linguística como permitindo modelizar o 
		verbo dar [29].  São múltiplos os nomes da figura 
		feminina coroada que centraliza os portais: Virgem com o Menino, Nossa 
		Senhora do Bom Sucesso, Salvé Rainha, outros, e parece remeterem em 
		qualquer caso para a sacralização da Vida dentro de programas 
		iconográficos cristãos, mas a que se pode associar uma raíz pagã. A 
		mulher coroada num capitel da entrada principal da Sé pode representar 
		Cibele, a Grande Mãe, por entre folhagem, ostentando coroa em forma de 
		torre aberta [30], de que há testemunho do culto na forma de dois 
		monumentos epigráficos encontrados perto – a deusa era representada por 
		uma pedra negra no seu local de origem, Pessinonte, a norte de Éfeso, na 
		Ásia Menor e foi assimilada a Artemisa-Diana, irmã de Apolo, também este 
		referido como provável objecto de culto na vizinhança do sítio da Sé de 
		Lisboa. |  
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				| 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Dedico à memória de meu avô Armando Tavares Barreto Alves 
				Casquilho e aos amigos: José Augusto, que há muitos anos me 
				passou cópias do livro do Thom; José Luís, que nestes últimos 
				anos me incentivou a escrever; Elsa, que me abrigou; Ana, que me 
				amparou; Rui, que me acompanhou; e ao Umberto, meu camarada.
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        |  | Referências |  
        |  | [*] Umberto Eco, A Estrutura Ausente 
		(7ª ed.), Perspectiva Editora SA, São Paulo, 2007, p:353. [&] Jean Petitot, Le 
		hiatus entre la logique et le morphologique. Prédication et perception.
		In Semiosis and 
		Catastrophes – René Thom’s Semiotic Heritage, (W. Widen & Per Aage 
		Brandt, eds.), Peter Lang, Bern, 2010, v. 10: 141-166. [§]Rosa Alice Branco, A 
		conceptualização da forma na teoria das catástrofes, Revista da 
		Faculdade de Letras da Universidade do Porto, série Filosofia, vol 5-6, 
		segunda série, 1988-89, p: 481-500. 
		
		
		http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1705.pdf [1] René Thom, Modèles 
		Mathématiques de la Morphogénèse (2 éd.), Christian Bourgois Editeur, 
		Paris, 1980, 315 p. 
		[2] Alan Turing, The chemical basis of morphogenesis, 
		Philosophical Transactions of the Royal Society of London. Series B, 
		Biological Sciences, Vol. 237, No. 641. (Aug. 14, 1952), pp. 37-72.
		
		
		
		http://www.dna.caltech.edu/courses/cs191/paperscs191/turing.pdf  
		[3] 
		
		
		http://mathworld.wolfram.com/Catastrophe.html  [4] Rosa Alice Branco, idem. [5] 
		
		
		http://www.triplov.com/casquilho/2008/Causticas-de-luz/index.html [6] Ángel 
		López-García, Catastrophes: what are we talking about? In Wolfgang 
		Wilden & Per Aage Brandt (eds.), Semiosis and catastrophes - René Thom’s 
		semiotic heritage, Peter Lang, Bern, vol. 10, 2010, p: 127-138. [7] Edward O. 
		Wilson, Consilience - La Unidad del Conocimiento. Galaxia Gutenberg, 
		Barcelona, 1999, 485 p. [8] Peter T. 
		Saunders, Catastrophe Theory, Cambridge University Press, Cambridge, 
		1980, 144 p. [9] Umberto Eco, Tratado Geral de 
		Semiótica (4ª ed.), Perspectiva Editora SA,  São Paulo, 2007, p: 258. [10] Ana Paula Silva, Metamorfoses do 
		conceito de abdução em Peirce – o exemplo de Kepler, Centro de Filosofia 
		das Ciências da Universidade de Lisboa, Lisboa, 2009, 269 p. [11] Albrecht 
		Heeffer, Abduction as a strategy for concept formation in mathematics, 
		in Abduction and the Process of Scientific Discovery (ed. 
		Olga Pombo & Alexander Gerner) Centro de Filosofia das 
		Ciências da Universidade de Lisboa, Lisboa, 2007, p: 179-194. [12] Elisabeth Walther-Bense, A Teoria 
		Geral dos Signos – introdução aos fundamentos da semiótica, Editora 
		Perspectiva SA, São Paulo, 2000, 128 p. [13] 
		
		
		http://novaserie.revista.triplov.com/ana_luisa_janeira/jose_casquilho/index.html [14] Eduardo Sucena, A Sé Patriarcal 
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		Lda, Lisboa, 2004, p:25 [15] 
		
		
		http://www.triplov.com/casquilho/2009/Morfogenese/index.html [16] Arnold, V. I., 
		Catastrophe Theory (2nd ed.), Springer-Verlag, Berlin, 1986, p:30. [17] Eduardo Sucena, idem, p: 27 [18] Lisboa Quinhentista – a imagem e 
		a vida da cidade (catálogo de exposição, coord: Irisalva Moita), Museu 
		da Cidade, ed. CML, 1983, p: 132 [19] Joaquim Veríssimo Serrão, 
		História de Portugal, vol. III: o século de ouro [1495-1580] (2ª ed.), 
		Editorial Verbo, Lisboa, 1988, p: 398 [20] 
		
		http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Tordesilhas [21] A. A. Marques de Almeida, 
		Catálogo: O Mundo de Pedro Nunes e de Damião de Góis – a diferença dos 
		olhares entre o inovar e o resistir, 1502-1578. Comissão Nacional para 
		as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, Lisboa, 2002, p: 68 [22] José Casquilho, Figuras do tempo 
		in Leituras do Tempo (coord: Almerindo Lessa), Universidade 
		Internacional, Lisboa, 1990, p: 30-40. [23] 
		
		
		http://3d.culturaonline.pt/Content/Common/VirtualTour/Index.htm?id=82e66d80-439e-4f29-bc9b-576e98efee57 [24] Luís Maria Pedrosa dos Santos 
		Graça, Convento de Cristo, ELO – Publicidade, Artes Gráficas Lda, 1994, 
		p: 48. [25] 
		
		
		http://triplov.org/novaserie.revista/ana_luisa_janeira/ana_luisa_janeira/ultima-aula.html [26]José Augusto Mourão, A estética na 
		fronteira da experiência de Deus. Encontros do Lumiar 2010-2011, p:3. [27] Jean Petitot, 
		idem. 
		[28]http://www.arte-coa.pt/index.php?Language=pt&Page=Saberes&SubPage=ComunicacaoELinguagemLinguagem&Menu2=Autores&Slide=89
 [29] Ángel López-García, idem. [30]Eduardo Sucena, idem, p: 46 |  
        |  | 
		 |  
        |  | José Pinto Casquilho (Portugal) Centro de Ecologia Aplicada Baeta Neves (CEABN/UTL), 
		Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens
 josecasquilho@gmail.com (CECL/UNL).
 |  
        |  | 
		 |  
        |  | © Maria Estela Guedesestela@triplov.com
 PORTUGAL
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