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João Santos Fernandes
(Portugal). Coronel do Exército de Portugal,
aposentado, casado e natural de Lisboa. Autor
dos livros Portugal Iluminado (1997), Despertar
do Ser (1999), ambos da extinta Editora Hugin,
Cicutem Sócrates/disse a grande prostituta
republicana (2009), Aníbal/ maldição do Deus de
Israel (2010) e Os Cardeais de Camarate
publicados pela Fronteira do Caos Editores.
Desde os 25 anos teve uma carreira diversificada
a nível do intelligence militar, começando por
ser nomeado para a Comissão de Extinção da
Ex-PIDE/DGS e LP, passando por órgãos de
informações de Estados-Maiores e
Quartéis-Generais, reuniões e missões a nível da
NATO em Bruxelas e ex-Jugoslávia. Publicamente
destacou-se a sua investigação no assassinato do
General Humberto Delgado, a participação num dos
inquéritos da Assembleia da República sobre o
Caso Camarate, bem como nos contributos à
Universidade Aberta em Congressos sobre África,
com relevo para os temas A PIDE/DGS e a Guerra
Colonial e Os Massacres de Williamo, integrados
nos Livros de Actas dos Congressos publicados em
2001 e 2002 pela Editorial Notícias. É membro de
Comunidades, Sociedades e Ordens Iniciáticas de
raiz cristã, nacionais e estrangeiras, tendo
sido expulso de duas, a GLRP e GPIL, não
pactuando com violações dos seus padrões de
moral e ética em prol do seu forte ideal
ecuménico e desenvolvimento do ser humano, bem
expresso por Embaixadas, Órgãos de Soberania e
Comunidades religiosas. Confrade da Academia
Lusitana de Heráldica propôs um Brasão-de-Armas
para a União Europeia, infelizmente rejeitado,
acarretando, na sua visão, nefastas
consequências.
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JOÃO SANTOS FERNANDES
Dia
da Liberdade em Portugal
25
DE ABRIL DE 1974
FESTA ANCESTRAL DAS ROBIGÁLIAS ROMANAS
25
DE ABRIL DE 1945 DIA DA LIBERDADE ITALIANA
LIMITE SUPERIOR DA PÁSCOA
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Em 2017 ocorre a
efeméride dupla dos 41 anos da Constituição
Portuguesa (2 de Abril) e dos 43 anos da queda
da II República que teve início a 28 de Maio de
1926. Embora a nossa Constituição tenha sido
revista 7 vezes, estamos longe de atingir com
ela o CAMINHO para uma Sociedade justa.
Na primeira
Constituição do Mundo, o Código de Hamurábi,
feito em 1774 a.C. (aprox.), com 282 leis
talhadas numa pedra, o rei disse no «preâmbulo»:
para que o forte não prejudique o fraco, a
fim de protejer as viúvas e os orfãos e
resolver todas as disputas e sanar quaisquer
ofensas. No Egipto, onde os escravos foram
milhões, o Livro (compilação) dos Mortos, a
Constituição Imaterial do Mundo Antigo, era
severo para quem os maltratasse e os matasse sem
causa, sendo o único Império a ter Medicina para
eles, à base de unguentos e produtos naturais,
como o alho, cebola e ervas purgativas.
As Democracias
louvam Constituições e Direitos Humanos, mas as
prerrogativas e excepções que lavram, feudais e
elitistas, sobre impunidades, exclusividades e
incompatibilidades, num mar de imoralidades,
facildades e imparidades, provocam clivagens e
revoltas mais graves que as ocorreram na
Revolução Industrial do séc. XIX, na
neutralização dos sindicatos e das greves por
Reagan-Thatcher no séc. XX, ou, pelo
agravamento, no séc.XXI, da desregulamentação do
poder financeiro iniciado pelo Presidente da
Reserva Federal dos EUA, Alan Greenspan, sendo
hoje os off-shores um ultraje global.
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A
4 de Maio de 1973, em Estocolmo, Kurt Waldheim,
Secretário-Geral da ONU, ao presidir à
Conferência Internacional para Apoio aos Povos
dos Territórios Ultramarinos de Portugal e
República da África do Sul (RAS), marco do novo
Mapa dos Impérios do Petróleo, em plena crise
petrolífera, percursor da TRILATERAL
EUA-EUROPA-JAPÃO de 1974/75, fez surgir uma nova
estratégia global, tão similar como a que teve
em Itália a 25 de Abril de 1945, mudando toda a
Geografia Política de África, onde eram apenas
independentes a Libéria e a RAS. Benito
Mussolini foi executado a 28 de Maio, 19 anos
após o início da II República Portuguesa, talvez
mais um «acaso» da Matriz da Luxitânia.
A Festa das
Robigálias a 25 de Abril, com procissão Porta
Flamina-Ponte Milvino-Via Claudia, onde se
imolava a ovelha a Robigo, Deus da Geada,
permanece ainda hoje cristianizada, desde o Papa
Gregório Magno, no percurso Igreja São Lourenço
(próxima da Porta Flamina)-São Valentim-Ponte
Milvinus(Rio Tibre)-Vaticano-Basílica S.
Pedro/S.Paulo. Este dia, evocativo de São
Marcos, simbolizado com Leão aos pés, Padroeiro
de Veneza desde o séc. IX, ao coincidir com o
Domingo de Páscoa, dizia-se emitir uma onda
sónica pelos desertos, algo que está codificado
na visão do Profeta Ezequiel.
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As «Robigálias»
da Liberdade, em Itália e em Portugal, trouxeram
ventos de mudança de que os Povos careciam, mas
a Matriz Lusa usada indevidamente nos Açores na
Cimeira de Domingo, 16 de Março de 2003 (4
dias), com BUSH-BLAIR-BARROSO-AZNAR nada de bom
trouxe ao Mundo.
Este dia é o marco
da tomada (597 a.C.) de Jerusalém por
Nabucodonosor (604-562 a.C.) que dominou o Médio
Oriente. É efeméride do massacre dos Cátaros, em
1244, no Castelo de Montségur. É dia da derrota
da França em Badajoz pela tropas luso-inglesas,
em 1812. É o dia sinistro da decisão do
rearmamento alemão, em 1935, por Adolfo Hitler,
violando o Tratado de Versalhes e instituíndo o
Serviço Militar Obrigatório. É o tempo errado do
«Levantamento das Caldas» de 1974, mas sobretudo
a evocação de 18 de Março de 1314 (início do
bombardeamento do Irak em 2003) de onde ainda
parece emergir o anátema de Jaques de Molay,
testemunhado pelo poeta italiano Dante
Alighieri.
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Foi
«acaso» o ex-Presidente do Brasil, Lula da
Silva, tomar posse ministerial a 16 de Março de
2016? Desde 1284, altura das Primeiras
Inquirições (verdadeiras) de D. Dinis sobre os
privilégios da nobreza e do clero, uma corrupção
liderada pelo seu irmão D. Afonso, levada às
Cortes de Lisboa de 1285, que as crises de
Portugal de 1383/85 (D.João I de Portugal/D.
João I de Castela) a 1983/85 (Mário Soares de
Portugal/Adolfo Soares de Espanha)), têm 2
vertentes: uma de resolução interna; outra de
ajuda externa. Porém, qualquer ajuda
internacional que recaia sobre Portugal, isso
sabia o Ministro Prof. Hernâni Lopes, não deve
ser ressarcida com palmatória de 5 olhos, sob
coacção.
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Quer os
Presidentes dos EUA e da França, Ulisses Grant e
Mac Mahon, ao retirarem a razão a usurpadores
ingleses (litígio arbitral) e dando-a Portugal
(Casos Bolama e Lourenço Marques), quer a Rainha
Isabel II de Inglaterra ao vir a Portugal em
1957, pedindo “desculpa” pelo «Ultimatum Inglês»
de 1890, sabiam que colidir, sem razão, com a
Matriz Imaterial da Luxitânia era desencadear
forças que se devem evitar. O cair das máscaras
da corrupção mundial, o reavivar do extremismo
islâmico pelo DAESH, similar a Saladino,
Tamerlão, Mehmed II e Abdülhamid II, bem como as
crises bancárias e as adversidades políticas em
muitos Estados da Europa, poderiam ter sido
evitadas se houvesse, no início do século XXI,
Estadistas de maior excelência, ou Conselheiros
com Sabedoria em vez de Sábios.
A União Europeia
tem o Tratado de Lisboa, mas rege-se por um
Directório que parece querer esmagar Portugal,
com apoios mundiais, o que não augura bons
presságios para o Mundo, assistindo-se já a uma
fragmentação de rumos e estratégias, quando era
expectável fortes elos de uniões e confederações
como havia há milhares de anos com gregos,
etruscos, celtas e depois com suíços.
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Teorias de
extinção de espécies há milhões de anos,
ocorrência de dilúvios mitológicos ou reais
(tsunamis) das Civilizações, profecias de
esperados Apocalipses (Besta 666) ou o
desencadear de Guerras Mundiais, dos Impérios
Antigos aos Impérios Recentes, tudo entronca
numa das realidades da Lei do Universo: todas as
energias e magnetizações têm equilibrios entre
polaridades opostas que se anulam ou vivificam
conforme a regência e vigilância da governação e
acção-reacção aplicadas.
Tribos, Reinos,
Impérios, Estados, Religiões, Ordens e
Instituições destroem, há séculos, mais PALMIRAS
de Pensadores que ditadores PALMIRAS de
Pedreiros. Durante esta escrita centenas de
pessoas foram julgadas, mortas, presas,
censuradas e expulsas por delito de opinião.
Mais imoral é quando isto sai de Baluartes
Religiosos, Espirituais, Maçónicos, Confrarias e
Irmandades diversas que violam Leis Sagradas,
Regras, Regulamentos, Estatutos e Preceitos
lavrados em prol da Humanidade.
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Aos meus 25 anos
vi, vivi e vivifiquei esse DIA 0 da III
República a 25 de Abril, na Escola Prática de
Infantaria (EPI). Disse a alguém na noite
anterior: sabes que o iate APOLO já está ao
largo, no Rio Tejo, há alguns dias? Perguntou-me
esse «alguém» o iate APOLO? Que iate é esse?
Calei-me. Muitos
militares iam ser executantes, mas poucos sabiam
que tinhamos há muitos meses apoio internacional
previsto para o exacto momento da repetição de
um golpe. Como militar da EPI, esse
Palácio-Convento de 1717 que profetizava um Novo
Terreiro de Mafra para termos uma Roma
Espiritual. Ao constatar que era o Terreiro do
Paço, onde os 28 Arcos a Oriente e outros tantos
a Ocidente, ladeavam o Cromossoma de Portugal
(11+11 arcos ladeando o X/Y do Arco da Rua
Augusta) vi o medo de um Brigadeiro disparar
contra a coluna militar do Capitão Salgueiro
Maia, porque aquele era o local de há 66 anos
antes, onde o rei D. Carlos I havia sido morto
no Arquétipo de 1908. A resolução da queda de
Portugal foi feita por Salgueiro Maia no
Terreiro do Largo do Carmo, esse lugar do
Convento e Chafariz de QUATRO GOLFINHOS, fundado
em 1389, onde se recolheu, 33 anos depois, em
1423, o seu Fundador, São Nuno de Santa Maria, o
Patrono da Infantaria.
Os militares dos
Cravos Vermelhos nesse dia não sabiam que a 25
de Abril de 1500, 474 anos antes, os 11 NAVIOS
de Pedro Álvares Cabral que iriam rumar à Índia,
lançavam âncora em Porto Seguro. Os militares
dos Cravos Vermelhos nesse dia não sabiam que a
25 de Abril de 1498 o piloto árabe entrava na
Armada de Vasco de Gama para ele poder chegar à
Índia. Os militares dos Cravos Vermelhos nesse
dia não sabiam que a 25 de Abril de 1662 do
Terreiro do Paço (Cais das Colunas) saía a nossa
futura Rainha de Inglaterra, D. Catarina de
Bragança (nascida a 25 de Novembro de 1638) para
restaurar a Monarquia Inglesa com Carlos II,
porque o assasssinato de Carlos I de Inglaterra
também tinha dado origem a uma República: de
Oliver Cromwell.
Ao prenderem o
Almirante Américo Tomás os militares dos Cravos
Vermelhos não sabiam que ele era o 44º Ocupante
do Trono de Portugal. Mas alguns militares não
armados sabiam que 11 Ocupantes do Trono antes
dele era D. Carlos I. Recuando mais 11 antes
deste rei prenderam Afonso VI em Sintra e antes
dele morria o 11º Rei de Portugal, D. Duarte,
morria de peste em TOMAR.
Deixo à vossa
consideração uma visão quase profética do tal
piloto árabe que a 25 de ABRIL entrava nas naus
de Vasco da Gama. Ao ser-lhe perguntado porque
se havia demorado tanto, explicou ele depois a
Abrão Zacuto: só nesta data devo entrar para que
as Robigálias dos cristãos se cumpram a 25 de
Abril, como as cumpriram sempre os meus irmãos
coptas que coabitam comigo. Hoje é possível
saber com exactidão que a distância da diagonal
maior de Moçambique tem 1974 Km.
Ainda hoje
defronte do Palácio de Belém está o símbolo do
último Cavaleiro dos Mares, Afonso de
Albuquerque. Foi também do navio Adamastor
de 1910, recordando Gil Eanes, que
Mendes Cabeçadas rumou ao seu 28 de Maio de
1926, depois ao seu golpe falhado de 1946, mas
deixou um seu descente, o CEMGFA Almirante
Mendes Cabeçadas para que ao tomar posse com o
17º Governo de Portugal se fizessem quase os
mesmos 100 anos de 1910/2010 que foi o século de
1415 a 1515, ano da morte de Afonso Albuquerque.
BEM-HAJAM os que
que participaram no 25 de Abril, mesmo sem
saberem que ele era o limite das Festas das
Robigálias de Roma que também libertaram a
Itália a 25 de Abril de 1945.
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