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Almandrade (Brasil). Artista plástico,
arquitecto, máster en diseño urbano, poeta y
profesor,
Almandrade
es uno de los principales nombres de la poesía
visual de Brasil de los años 70 –fue uno de los
creadores del Grupo de Estudos de Linguagem da
Bahia, editor de la revista
Semiótica
en 1974- y, sin embargo, hasta ahora su obra ha
sido escasamente exhibida. Para “saldar la
deuda” y ponerla a circular en otros circuitos,
la galería Baró dispuso buena parte de su stand
en la Sección Principal a la presentación de
varios de sus objetos y poemas visuales
raramente vistos. |
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Com a Pop Arte, Minimalismo e a Arte Conceitual nos anos de
1950 e 60 encerrava-se as vanguardas artísticas e formulava-se
novas questões em direção ao que foi designado depois de “Arte
Contemporânea”. Por trás dessa revolução estava um sujeito
discreto, um jogador de xadrez, ou melhor, um artista pensador.
Marcel Duchamp é uma referência indiscutível para a arte
contemporânea, embora nem tudo que aparece como arte
contemporânea tem a ver com ele. As vezes citado porém pouco
entendido. Até parece que tudo ficou mais fácil. Para ele não,
tinha consciência que a facilidade era uma armadilha. O
deslocamento de qualquer coisa para o lugar da arte é um gesto
pensado.
Para muitos, e ainda hoje, tratava-se de uma provocação e uma
ironia, mas para Duchamp o humor e o riso eram componentes de
uma elaboração mental para enfrentar a arte e a vida. Seus
experimentos de vanguarda tiveram início em 1913, inventou o
“Ready Made”, (objetos prontos), peças industrializadas,
escolhidas por acaso pelo artista, extraídas de seus contextos
funcionais, inseridas no meio de arte e legitimadas como obras
de arte. Uma mistura de picardia e reflexão. O riso era a
liberdade que guiava o artista dentro dos limites da razão.
Muito mais do que um provocador, era um artista culto,
interessado em literatura, que privilegiava a elaboração mental
em seus inventos.
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