1890:
Dia
11 de janeiro
Nasceu Oswald de Andrade
Paulistano por inteiro
Escritor tupiniquim
Vanguartista brasileiro
1905:
Ano
de formatura
No
ginásio de São Bento
O
grito pela cultura
1909
Jornalismo e leitura
1911:
A
criação de um jornal
Fundação de "O Pirralho"
Manifesta-se o literal
Poeta
a germinar
Dissemina o cultural
José
Oswald de Sousa Andrade
Foi
poeta e pensador
No
Diário Popular
Trabalho de redator
"Penando", série de artigos
Pulsante lado criador
1912:
Europa na trajetória
Contata Landa Kosbach
Com
Kamiá fez história
Nonê
seu primeiro filho
A
construção da memória
Um
poeta viajante
No
continente europeu
Falecimento da mãe
A
dor, jovem padeceu
Retornou em setembro
Sua
poesia se ascendeu
Escreveu poema livre
Logo
depois é rasgado
De
uma jovem parisiense
Foi
poeta enamorado
Trouxe-a para São Paulo
Com o
coração apaixonado
1917:
Conheceu Mario de Andrade
Com o
pintor Di Cavalcanti
Tem
início a amizade
Defende Anita Malfatti
Com
sua vivacidade
No C.
A. XI de Agosto:
Oswald foi orador
Formatura em direito
Expansão do pensador
A
obra de Brecheret
Impulsiona o criador
1920/1921:
Prenúncio do modernismo
Lançou Mario de Andrade
Deu
início ao ativismo
Tropicalismo literário
Desperta o nacionalismo
1922:
Eclosão do movimento
Oswald na liderança
Holofotes do momento
Com
Tarsila do Amaral
Renovou o sentimento
Da
“Trilogia do Exílio”
O
primeiro lançamento
O eco
da modernidade
Sopra
ao sabor do vento
Um
furacão cultural
E a
arte como alimento
Semana de Arte Moderna
Repercute em fevereiro
Dinamismo oswaldiano
Mário
é seu companheiro
Literatura, arte e música
De um
luminoso candeeiro
1923:
Conclui o João Miramar
Com
Tarsila do Amaral
Novo
tempo para amar
O
amor à flor da pele
Sentimento a comandar
1924:
Lança
o livro Miramar
Manifesto Pau Brasil
Causa
polêmica no ar
Sacode a pasmaceira
Treme
a terra, geme o mar
1925:
Pau
Brasil em edição
Publicação em Paris
Poesia em exposição
Ilustrações de Tarsila
Artista de elaboração
1926:
Com
Tarsila, casamento
Viagem ao Oriente
Poética do sentimento
Europa, escrita e arte
Vanguarda em movimento
1928:
“O
Antropofago” em ação
Batiza o “Abaporu”
Tarsila em exposição
Poesia como imagem
Arte
em transmutação
Rompe
com Mário de Andrade
Novo
tempo se anuncia
Bopp
e Alcântara Machado
Revista de Antropofagia
Renovação da linguagem
O
temporal se oswaldia
1929:
Nova
crise mundial
Segunda antropofagia
Em
dentição literal
No
Diário de S.P
Uma
página especial
Oswald de Andrade
Sofre
abalo financeiro
Grandes perdas no Brasil
Crise
pelo mundo inteiro
Em
tempo de mudanças
O
coração sofre primeiro
1931:
Adesão ao comunismo
Um
romance com Pagu
Nuance do socialismo
Flor
Patrícia Galvão
Musa
do pós-modernismo
1933:
Romance em edição
Serafim Ponte Grande
Prosa
de renovação
Prefácio e autocrítica
De
extrema concepção
1934:
Completa a “trilogia”
Edita
“Escada Vermelha”
Refina-se na ironia
Lapida a sua linguagem
Transmuta-se com alquimia
1934/37
Escreve tese teatral
Une-se a Julieta Bárbara
Busca
o amor fraternal
Oswald em produção
Escritor fenomenal
1939:
Na
Europa novamente
O Pen
Clube na Suécia
A
guerra vem de repente
Retorna para o Brasil
Reencontra a sua gente
1940:
Candidata-se à Academia
Em
uma carta-desafio
Propaga a filosofia
Defende suas ideias
A
verve da Antropofagia
1942:
Dedica-se ao casamento
Com
Maria Antonieta
Refina seu sentimento
Cria
“Cântico dos Cânticos”
Tece
o amor em movimento
Volume I de Marco Zero
Segunda Guerra Mundial
Em
1943
Mercado Editorial
Dedica-se à leitura
E ao
trabalho literal
1945:
Marco
Zero em ação
Publica o volume II
Tese
em elaboração
Torna-se livre-docente
Dedica-se à educação
Universidade de São Paulo:
Literatura Brasileira
Exerce a livre-docência
Com a
sua fala certeira
Rompe
com o Partidão
Poesia é a sua bandeira
1948:
Congresso Paulista de Poesia
Crítica a geração de 45
Defende a antropofagia
Continua na esquerda
Com
sua ideologia
1950:
60
anos de idade
Jubileu do Pau Brasil
Defesa da liberdade
Banquete antropofágico
Festeja a pluralidade
Universidade de São Paulo
Tese
de Filosofia
Desiste do concurso
Pela
metodologia
Tentou ser parlamentar
Ficou
só na poesia
1953:
A
marcha das utopias
1954
Memórias de cada dia
Congresso de escritores
Louva
o mestre da poesia
Oswald de Andrade:
O
gestual brasileiro
"A
Estrela do Absinto"
Modernista timoneiro
A
Escada e outros livros
Com
seu toque pioneiro
Antropófago – Pau Brasil
Fala,
Oswald de Andrade
“Canibalismo et Litterature”
Em
nossa barbaridade
A
dialética modernista
Gen
da multiplicidade
Fetiche da negritude
Ruptura e ousadia
Picasso, Brancusi, Tzara
A
expressão da rebeldia
Tupi-guarani, calungas
Trópicantropofagia
Apollinaire, Cocteau
Constante renovação
Cendrars, Valery, Romains
Vanguarda em exposição
Max
Jacob e Braque
Oswald em trans.formação
Sociedades primitivas
Antropofagia ritual
O
tabu que vira totem
A
práxis existencial
Da
era do matriarcado
Ao
tempo patriarcal
Renovação e utopia
A
violência verbal
Sátiras, provocações
O
conflito cultural
A
rebeldia constante
Transpõe o individual
A
Morta, O Rei da Vela
Criador em construção
Serafim, João Miramar
Oswald em ebulição
Marco
Zero, Ponta de Lança
O
Homem e o Cavalo, Chão
“Crise da Filosofia Messiânica”
Para
ler “João Miramar”
Oswaldiar pela vida
Sem
esquecer de amar
De
São Paulo a Paris
Nos
versos romancear
Oswald antropofágico
Um
poeta canibal
“A
Marcha das Utopias”
Pensador estrutural
Serafim Ponte Grande
Construção monumental
Um
Rabelais aborígene
Ridente e sentimental
Panfletário, reflexivo
Crítico e experimental
Agitador inventivo
Um
filósofo tropical
Oswald irônico-sarcástico
Fez a
sátira social
Com
estilo e narrativa
Corrosivo e fulgural
Ensaísta afirmativo
Terremotor literal
Antropofagia oswaldiana
Modernismo brasileiro
Experimentalismo, utopia
Influência do estrangeiro
Futurismo, cubo-dadaísmo
Nas
vozes do mundo inteiro
Nas
vanguardas europeias
Leitura da pluralidade
Poeta
antropicanibal
O
grito da liberdade
Inquietação literária
A
busca pela novidade
Renovação criativa
Espírito de rebeldia
A
avidez pelo novo
De
Breton a Picabia
Naturezarte e cultura
Nos
clamores da poesia
Oswald de Andrade encena
Teatro do modernismo
Il
Negro de Marinettii
Cannibale e erotismo
Manifesto em Dadaphone
Eco
do antropofagismo
Calligrammes, Apollinaire
Vanguarda em exposição
Terminologia digestiva
Oswald em devoração
Culinária tropicanibal
Metáfora da deglutição
A
arte na natureza
Sangue e voracidade
A
agressão dadaísta
Etnografia, saudade
Fisiologia expressa
Carnífera vivacidade
Ironia e narcisismo
A
hipérbole gestual
O
instintivo-pitoresco
Na
figura tropical
Alimento para o ser
No
cardápio cultural
Literatura de vanguarda
Na
terra o primitivismo
Pré-história desvelada
Impacto no racionalismo
A
mentalidade mágica
E
todo o seu simbolismo
A
imagem antropofágica
O
conceito nietzscheano
Poesia ritualística
Inconsciente freudiano
No
endocanibalismo
Do
sacrifício humano
Psicanálise, etnologia
Técnica e primitividade
Os
mitos dilacerados
Sonho, irracionalidade
O
sentimento nativo
Voz
da nacionalidade
Sintético e expressivo
Construtivo, fulgurante
Tropicalismo urbano
Pensamento delirante
A
linguagem filosófica
Antológica, deslumbrante.
Realismo auto-expositivo:
Romancista de invenção
Estilo cubista-paródico
Sempre com inovação
Humorismo eriçado
O
riso como expressão
Nas
leituras de Oswald
Kierkegaard e Platão
Camus, Sheller e Jaspers
Existencialismo alemão
Simone de Bauvoir/Sartre
Em
filosófica paixão
Romance, poesia, teatro
Arte
a se manifestar
Com
Tarsila do Amaral
Expressou o verbo amar
Vanguardista da palavra
O
verbo soube conjugar
Antropófago da linguagem
Espírito de insurreição
Agressividade verbal
Estilistética de ação
Crítica à sociedade
Estado de rebelião
Oswald em cosmovisão
Crítica ao superficial
Vislumbre um novo tempo
Mundo
existencial
Arte
com ócio-lúdico
A
felicidade social
1954:
Ano
do falecimento
Dia
22 de outubro
Deu o
seu passamento
Foi
navegar no infinito
Nas
ondas do firmamento
Polemista e polígrafo:
Um
pensador instigante
A
prosa experimental
E a
poesia radiante.
Complexo e coloquial
Deixou obra relevante...
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