|  | 
							
								| 
									
										| 
 
 
 
 
 George Swede 
										(Latvian: 
										
										Juris Švēde), 
										(born as 
										Juris Puriņš, 
										November 20, 1940 in Riga, Latvia) is a 
										Canadian psychologist, poet and 
										children's writer who lives in Toronto, 
										Ontario. He is a major figure in 
										English-language haiku, known for his 
										wry, poignant observations.
 
 From 
										Wikipedia, the free encyclopedia
 |  |  
										|  |  | 
							
								|  | 
							
								| GEORGE SWEDE 
 Poemas curtos*
 
 Tradução de Francisco José Craveiro de Carvalho
 | 
							
								|  | 
							
								| *Tanka, 
									literalmente poema curto, formado por 31 
									sílabas, segundo o esquema 5-7-5-7-7. Como 
									com o Haiku, 
									o rigor formal foi sendo abandonado. | 
							
								|  | 
							
								|  | 
							
								| 
									
									À luz próxima do 
									candeeiro um novo mapa 
									topográfico das minhas mãos e 
									braços revelando ainda mais 
									 correntes subterrâneas  | 
							
								|  | 
							
								| Acordado de um 
									 sonho em que me perdia fixo as estrelas que possam ainda lá estar | 
							
								|  | 
							
								| Espelho da 
									barbearia mais rugas e flacidez do que pensava invisível o meu cabelo no pano branco | 
							
								|  | 
							
								| Professor durante trinta e seis anos, sei 
									 ainda menos do que 
									pensava - o pó do giz 
									acumulava-se como a primeira neve | 
							
								|  | 
							
								| No meio do cascalho da entrada para a 
									garagem uma formiga pára para 
									espreitar -  como as minhas 
									tentativas para prever o futuro | 
							
								|  | 
							
								| Um amigo aconselhou isto, outro aquilo – sento-me paralisado 
									enquanto o catavento aponta para 
									o sul e as árvores se vergam 
									para o norte | 
							
								|  | 
							
								| Onde caíram no soalho as nossas roupas recebem a primeira luz as primeiras sombras | 
							
								|  | 
							
								|  |