Não sei o que te leva ...
E o que tu levas
Mas isso me parece permanente e certo
Algo fica incógnito
e soberano
Teu riso em travessia nos acenando
sempre,
outras paragens
Numa terra de alegrias e vertigens
Carrol desenhava tuas veias atrás do coelho ruminante...
Era mais ALICE a vida
Em teu movie aparecer
Teu sempre rosto cômico-trágico
E humanizado
Nos envergonhava a valer
Paragens talvez te esperem!
Por aqui descarrilou pra caralho:
tudo e todos
andamos mesmo é nos arrastando
E nos falta espontaneidade.
E nos falta Espontaneidade.
A tua te fez estrelar.
Os poetas são mesmo assassinos.