É Ulisses que se aproxima a oriente,
O aventureiro eterno? As árvores estão recuperadas.
Esse inverno já lá vai. Alguém se move
No horizonte e se ergue acima dele.
Uma chama aproxima-se dos cretones de Penélope,
Cuja presença violenta desperta o mundo em que ela
vive.
Ela criou, tanto tempo, uma personalidade para lhe
dar as boas vindas,
Companheira da dele para ela, que ela imaginou,
Os dois num abrigo bem seguro, amiga e querido
amigo.
As árvores foram recuperadas, um exercício
essencial
Numa meditação inumana, maior do que a dela.
Vento algum olhou por ela à noite como um cão.
Ela não queria nada que ele não pudesse trazer ao
voltar sozinho.
Não queria prendas. Os braços dele seriam o seu
colar
E o cinto dela, o destino final do desejo de ambos.
Mas era Ulisses? Ou apenas o calor do sol
Na sua almofada? O pensamento insistente como o seu
coração.
Batiam os dois juntos. Era dia apenas.
Era Ulisses e
não era. Contudo tinham-se encontrado,
Amiga e querido amigo e o encorajamento de um
planeta.
A força bárbara dentro dela nunca fracassaria.
Falaria um pouco para si própria enquanto se
penteasse,
Repetindo o nome dele e as suas sílabas resignadas,
Nunca o esquecendo tão próximo constantemente.
|