De dureza 6,5 a 7,
na escala de Mohs (relativamente baixa, no contexto das gemas), é mais
frágil e menos durável que rubis, safiras e diamantes. Assim, deve ser
usada com precaução.
A
identificação desta gema como uma variedade de zoizite foi atribuída a
Ian McCloud, do Serviço Geológico da Tanzânia, em Dodoma, confirmada
pelo GIA (Gemological Institute
of America).
O nome
tanzanite foi proposto pela joalharia Tiffany & Co, de Nova Iorque,
tendo em consideração o país de origem desta variedade, desde logo
promovida à categoria de “pedra preciosa do século XX”.
A maior
tanzanite em bruto conhecida pesava 3,38 kg e a maior lapidada tem 252,2
quilates.
De 1967 a 1971,
data da nacionalização desta
exploração pelo governo da Tanzânia, foram dali retirados cerca de dois
milhões de quilates de tanzanite.
A grande maioria das tanzanites mineradas surge em tons de castanho.
Assim, é necessário proceder a um aquecimento, a cerca de 400 ºC, para
lhe dar a famosa cor lilás, numa prática conhecida e entendida como
normal nos mercados.
Em 2002 a
American Gem Trade Association
(AGTA) declarou a tanzanite “pedra de nascimento” do mês de Dezembro, a
par do zircão e da turquesa.
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