REVISTA TRIPLOV
de Artes, Religiões e Ciências


nova série | número 44 | fevereiro-março | 2014

 
 

 

 

 

 

MARIA ESTELA GUEDES

"A Universidade não tem coragem"

Ricardo Daunt em questão

 

Foto: Ed. Guimarães    

Maria Estela Guedes. Poeta, ficcionista, cronista, dramaturga, historiadora da História Natural e da Maçonaria Florestal Carbonária. Tem umas dezenas de títulos publicados.                   

 

EDITOR | TRIPLOV

 
ISSN 2182-147X  
Contacto: revista@triplov.com  
Dir. Maria Estela Guedes  
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  Ricardo Daunt é um intelectual nervoso e polifacetado, que se desdobra sobretudo pela poesia, pela ficção e pelo ensaísmo literário, como ele mesmo revela na terceira parte desta página, Sobre o autor. Vem de há anos honrando o Triplov, não só com colaboração inédita, a exemplo dos ensaios sobre o modernismo, especialmente no perímetro da revista Orpheu, mas também com a metódica referência a este lugar de publicação, nos currículos em suporte eletrónico e  nos de papel igualmente.

A Obra Poética Integral de Cesário Verde, 1855-1856 - Texto definitivo, com organização, apresentação, tábua cronológica e cartas reunidas por Ricardo Daunt chega-nos agora agora às mãos, proporcionando-nos um reencontro deslumbrado com o autor de "Deslumbramentos" e também com o autor brasileiro, com o qual nem sempre a convivência é fácil, dado o seu perfeccionismo. Qualquer vírgula a mais ou a menos exige correção, quantas vezes estando já o texto em linha, e nem sempre as solicitações de emenda são por mim atendidas. Ora, assim sendo, compreendo de um lado aquele "Texto definitivo" que remata o título da obra, imaginando quantas revisões e correções não terá sofrido o texto. De outra parte, não compreendo mesmo. Bem sabemos que ninguém nem nenhum livro é perfeito, apesar da atenção dos autores e dos revisores de provas, no caso Suzana Ramos, que não só reviu como adaptou. Persistem entretanto algumas expressões a precisarem de correção ou nota esclarecedora em próxima edição, menciono apenas a que ocorre na estrofe seguinte de "Ao gás":

       Longas descidas! Não poder pintar
Com versos magistrais, salubres e sinceros,
A esguia difusão dos vossos revérberos,
E e a vossa palidez romântica e lunar!


Pode ser que Cesário Verde tenha falhado rima e alexandrino, pode ser desatenção de outrem, pode ser resultado de stress causado pelo razoável caos em que vogam os textos de língua portuguesa, na sequência da incompleta adoção do novo regime de ortografia. Seja lá qual for o motivo, figura no terceiro verso uma palavra com dois desvios ao espírito de Cesário Verde, tão perfeccionista aliás como Ricardo Daunt, ao prescrever, em "Contrariedades", negrito meu:

A adulação repugna aos sentimentos finos,
Eu raramente falo aos nossos literatos,
E apuro-me em lançar originais e exatos,
      Os meus alexandrinos... 

É decerto um lapso de origem ortográfica. Neste momento vivemos uma crise que inclui esse problema também, apesar de menor, no que respeita aos adultos com maior cópia de instrução. Eu não sou contra o Acordo, mas sou a favor de um Acordo o mais abrangente e radical possível, que realmente anule as variantes dispensáveis. Tendo em conta que as nossas crianças recorrem aos e-books brasileiros na falta de portugueses, o orientador da leitura fica bastante desarmado, pois os registos ortográficos são muito diferentes, especialmente quando a edição, seja de O Principezinho, garante que o texto foi estabelecido segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor no Brasil desde 2009. Até parece que com Acordo as diferenças são mais numerosas do que sem ele.

Além da poesia, Ricardo Daunt reuniu uma série de cartas de Cesário Verde para amigos, entre eles António de Macedo Papança, Bettencourt Rodrigues, João de Sousa Araújo e Silva Pinto. As cartas para António de Macedo Papança, cuja obra poética foi recolhida nos dois volumes das Obras do Conde de Monsaraz e Musa alentejana, são extremamente interessantes e bem podiam ser estudadas. Os conselhos que Cesário Verde dá ao amigo, estimulando-o ao romantismo - "Deixa voar, meu poeta, a imaginação e o sentimento" - merecem comentário, atendendo ao realismo dominante; de outra parte, o retrato que pinta de si mesmo -  "Sou duma frieza glacial para todo o mundo" - encontra reflexo no espelho dos poemas; não do enunciador, sim da mulher que neles se apresenta, em geral a loira frígida do norte. Ora parece bem original que a imagem do poeta seja a de uma Psique sueca ou dinamarquesa. Por fim, tudo isto contrasta com a quase sentimentalidade com que trata e se dirige ao amigo ("Criança lúbrica"; "Estreito-te nos braços"), estabelecendo com ele uma relação de sedução que lembra a das cartas de Mário de Sá-Carneiro para Fernando Pessoa. Perturba o turbilhão emocional que se projeta no leitor, confundindo-se ora com amor de irmão, ora com amor de mãe, o que nos revela um Cesário Verde carente e muito juvenil nos afetos.

Na entrevista que segue surge um outro centro de interesse que foi para mim a leitura desta obra de Ricardo Daunt, a sua tábua cronológica, que tem o atrativo da multiplicidade de vetores culturais, sociais e outros em que decorre a vida de um autor. E numa época tão flagelada pelas epidemias, de que o próprio Cesário Verde foi vítima (morreu de tuberculose com trinta e um anos), e de que tanto fala nos poemas, é curioso verificar que Ricardo Daunt selecionou momentos importantes das novas conquistas das ciências médicas, caso das descobertas de Pasteur.


 Maria Estela Guedes . Casa dos Banhos, 28.01.2014
 
  Ricardo Daunt. Foto: Philip Shellard, 3 de setº de 2012
 
  "A Universidade não tem coragem"
Entrevista a Ricardo Daunt
 

Maria Estela Guedes – Ricardo, você é um grande estudioso da literatura portuguesa. Além da «Obra poética integral de Cesário Verde», que outros trabalhos publicou acerca dela?

Ricardo Daunt –  O primeiro trabalho sobre literatura portuguesa foi sobre Cesário e saiu na Colóquio: Duelo poético na cidade. As peripécias do herói moderno. Colóquio/Letras. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 125/6: 47-52, jul.-dez.1992. Minha produção é muito alentada. Segue em anexo um arquivo [Ver abaixo, Sobre o autor] de onde se podem extrair as informações acerca do meu trabalho como investigador da literatura portuguesa.

MEG  Onde e como elaborou a «Obra poética integral de Cesário Verde»? Teve bolsa para vir a Portugal fazer a pesquisa necessária?

RD – Não, propriamente. Na preparação do meu doutorado recebi bolsa brasileira e portuguesa. Minha pesquisa de dados foi muito minuciosa. Quando estive lecionando na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em 1996, comecei a preparar esse livro, aproveitando a coleta que fizera anos antes. Essa obra e minha tese de doutoramento são complementares. Dão conta de uma nova leitura de Cesário Verde e buscam recolar o poeta na sua real posição no cenário literário da nossa língua.

MEG – A tábua cronológica para a obra de Cesário Verde despertou-me interesse, em especial por dois motivos: contra o mais habitual, você contextualiza a vida do poeta num leque de acontecimentos muito variados, em que encontramos História das ciências e até das explorações geográficas em África.  É um pormenor, mas bastante ilustrativo, que a caneta de escrever, por exemplo, tenha sido invenção de que Cesário Verde só pode ter beneficiado nos últimos anos de vida. Com que utensílio escrevia ele? Para além da utilidade, você sente prazer em coligir informação, é isso?

RD – A coleta criteriosa de informações faz parte do trabalho de campo. No caso, foi a maneira que encontrei para ambientar obra e vida do poeta. O texto torna-se mais envolvente, estabelece-se um movimento pendular entre o geral e o específico, o que propicia uma visão mais clara dos fatos: ao mesmo tempo edifica-se o pano de fundo sócio-cultural e o indivíduo.  

MEG – O outro aspeto que me interessou na tábua cronológica diz respeito ao Brasil. São só umas décadas, concordo, porém, além da informação sobre a data de independência, você pouca mais acrescenta sobre o seu país. Qual a natureza da lacuna?

RD – O Brasil, no caso em tela, nada tem a ver com Cesário. Se há pouca informação sobre o país, é porque ele pouco ilustra o tempo em que Cesário Verde viveu, ou, dito de outro modo, ilustra menos que outras informações geradas no ambiente português e europeu.

MEG – Ricardo, em que se fundamenta para dizer que a obra de Cesário Verde não é suficientemente prezada? Refere-se ao Brasil ou a Portugal?

RD – O verbo deve ser posto no passado. Hoje, não saberia dizer. A Universidade é uma instituição que teme pelo futuro, e que pouco se atreve.  Essa afirmação envolve todos os tempos, passado e presente. A Universidade dedicou-se pouco ao exame de Cesário Verde, tanto no Brasil quanto em Portugal, porque abrir veredas na investigação literária demanda coragem. E a universidade não tem nenhuma. No que diz respeito ao Cesário, sinto que há uma mudança; muito se tem escrito. Mas nada muito atrevido. 

A Dinalivro recebeu meu ensaio intitulado Cesário Verde: um poeta no meio-fio do paraíso, que teve origem na minha tese. Não sei se vai editá-lo; eu gostaria que sim.

MEG – Que importância atribui à poesia de Cesário Verde?

 RD – Escreveu alguns dos maiores poemas do século XIX. Foi o pai do modernismo; foi o primeiro poeta metafísico (no sentido eliotiano do termo, conceito que discuto no meu T. S. Eliot e Fernando Pessoa: diálogos de New Haven, de nossa língua); numa época de grande agitação estética, segunda metade do século XIX, soube colher os melhores frutos que pejavam das árvores. Tudo isso não é pouco!     

MEG – Sente-se satisfeito quanto à divulgação do seu trabalho, em geral?  

RD – A acolhida dada ao livro Obra poética integral de Cesário Verde, que preparei para a Dinalivro, foi surpreendente, mas, regra geral, sobretudo no Brasil,  a literatura que não faz concessões tem cada vez menos espaço. Portugal por tradição acolhe autores inventivos e sérios, razão porque tem a melhor literatura em língua portuguesa. Não se pode, entretanto, qualificar ou mensurar autores cujas principais obras estão nas gavetas. De outra parte, a repercussão acadêmica do meu ensaísmo, considerando-se que sou um investigador autônomo, tem sido muito grande. Sobretudo acerca do Orpheu, que a TriploV generosamente divulgou, permitindo que o debate de ideias se ampliasse.

Por último, quero dizer apenas que estarei em Lisboa entre os dia 20 e 28 de abril e espero ter a oportunidade de encontrar interlocutores para conversar não somente sobre Cesário Verde, mas sobre o modernismo e a literatura de modo geral.

   
 
   
 
  Obra Poética Integral de Cesário Verde , 1855-1856
Texto definitivo
Organização, apresentação, tábua cronológica e cartas reunidas por
RICARDO DAUNT
Lisboa, Dinalivro, 2013
 

 

 
 

Sobre o Autor

 

Ricardo Daunt nasceu na cidade de São Paulo a 17 de julho de 1950, onde realiza seus primeiros estudos escolares: o pré-primário no Externato Vieira de Moraes, o ginásio no Colégio São Luís.

Escreve seus primeiros versos aos 15 anos e lê clássicos, além de toda literatura que cai em suas mãos.  Inicia o segundo grau no Colégio Bandeirantes, em São Paulo.

Em 1967 reside nos EUA participando de um programa de intercâmbio cultural. Cursa o Junior Grade na Saint Mary's High School, em Berkeley, California. Em sua primeira estadia fora do Brasil escreve um diário de viagem, que deve ter sido sua primeira experiência narrativa.

De regresso ao Brasil, no mesmo ano, continua a residir em São Paulo, onde prossegue o segundo grau no Colégio Brasil-Europa. Retoma a poesia, escreve para o jornal da escola e começa a escrever peças teatrais. Forma um grupo de teatro amador denominado Meta e encena entre outras peças Liberdade Liberdade, que foi ovacionada em sua estréia no teatro escolar, em parte porque estava sob o jugo da censura, em parte porque os jovens atores estavam apaixonados pelo tema e transmitiam sua paixão com grande ênfase. O Autor entretanto não se iludiu. No ano seguinte fez sua última apresentação como ator. Ainda não sabia bem o que queria ser, mas tinha a impressão de que o teatro não era o seu lugar.

Em 1969 entra na Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, pondo de lado suas inclinações literárias e buscando ajustar-se ao mundo das coisas práticas.

Trabalha em uma corretora de valores, torna-se operador de Bolsa, em seguinda trabalha na Spal Industrial de Refrescos como estagiário e se torna monitor da Fundação Getúlio Vargas, trabalhando concomitantemente no Departamento de Recursos Humanos e Relações Industriais da Escola e na empresa estrangeira.

Não se iludiu por muito tempo. Embora sentisse forte atração pela atividade de planejamento, descobriu logo que o empresariado brasileiro vivia exclusivamente a curto prazo, subjugado por programas e planos econômicos que se sucediam,  em busca de redesenhar o país. Achava ademais o ambiente empresarial acanhado, rotineiro e competitivo, e sentia necessidade de algo ainda indefinido, que na época o Autor interpretava como necessidade de autonomia e liberdade, precisão de novas vivências, ou simplesmente porque se sentisse escravizado fazendo parte do mundo do cartão de ponto e da hierarquia empresarial.

Em 1972 recomeça a escrever poesia, embora continue seus estudos de graduação. Forma-se no ano seguinte e descobre o conto. Por essa época já tem um alentado livro de poemas. Entretanto não o edita jamais, considerando-o prematuro. Chamava-se Ciranda.

A descoberta do conto fascina-o, mas precisa pagar contas e sobreviver. Trabalha em publicidade como redator, criando campanhas para empresas como a Volkswagen do Brasil e a Swissair.

Em 1974 entrega os originais de Juan à Livraria José Olympio Editora e decide mudar-se para Paris. O livro sai no ano seguinte, dois meses depois da chegada do Autor à França. Daunt considera o trabalho insuficiente, desfocado e prematuro. Conclui que não deveria ter feito sua estréia com aquele trabalho, mas era tarde.

Em Paris passa a viver na Place Ste. Opportune, depois de longa estada no Hotel Cujas. Depois aluga apartamento na Avenue Marceau. Cursa o mestrado na Sorbonne e concomitantemente escreve seu primeiro romance, Manuário de Vidal.

Regressa ao Brasil em 1977 e fixa residência em São Paulo. Começa a escrever os contos de Homem na prateleira. É contratado como assessor cultural pela Câmara Brasileira do Livro e depois, no ano seguinte, pela Secretaria de Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo. Em ambas estimula a elaboração de programas relacionados à divulgação da obra literária. Na primeira cria o Projeto integrado do gosto pela leitura, realizando uma campanha no novo metrô de São Paulo, e em outros locais menos afeitos ao livro. Cria também um programa que visava levar autores para o interior do estado, promovendo suas obras em encontros em bibliotecas públicas de cidades médias. Publica seu primeiro conto avulso em um periódico (Movimento). O conto que o periódico estampa 25 de julho de 1977 é a "A companheira".

Em 1978 o Autor conclui Homem na prateleira  e começa a preparar as 3 novelas de Grito empalhado, que testemunham a repressão política e a tortura, daqueles anos de ditadura militar. No final de 1978 muda-se para o Rio de Janeiro, filia-se ao sindicato de escritores daquele estado e começa sua carreira como crítico literário, escrevendo a partir daí para diversos jornais e revistas. Torna-se colaborador  do Jornal do Brasil, da revista Encontros com a Civilização Brasileira e de O Globo.  No ano seguinte publica Homem na prateleira (pela Ática) e Grito Empalhado (pela Civilização Brasileira). O inédito Manuário de Vidal é premiado em um concurso literário promovido pela Remington do Brasil.

Sua atividade de planejador cultural é reconhecida pela Associação dos Críticos de Arte do Estado de São Paulo (APCA), que confere aos programas criados por Daunt diversos prêmios no ano de 1979 e no seguinte.

De regresso a São Paulo em 1980 é contratado pela Secretaria Municipal de Cultura onde continua criando projetos relacionados ao estímulo à leitura e à divulgação da literatura. Nessa Instituição cria o Escritor Brasileiro 80, que reúne autores e leitores em bibliotecas municipais. Escreve para a Folha de São Paulo. Ainda como crítico literário tem uma rápida passagem pela revista Isto é. Principia a preparar os contos que integrariam Endereços úteis.

No ano seguinte publica o romance Manuário de Vidal (pela Codecri) e começa outro, A muralha da China, em parceria com Álvaro Cardoso Gomes. Escreve a primeira das inúmeras versões do poema narrativo infantil O besouro Carirá e a história do morango gigante, que contaria depois com ilustrações de John Graz.

Em 1982 o Autor produz seu único trabalho para o teatro, um monólogo em que o segundo ato foi escrito por Julieta de Godoy Ladeira, e se denomina Lauro/Laura. A experiência não foi animadora nem estimulante e Daunt decidiu mais uma vez afastar-se da seara teatral.  Publica A muralha da China (pela T. A. Queiroz) e principia a redigir os primeiros contos de Poses, obra que sofreria inúmeras transformações ao longo do tempo.

Sente-se tentado a dar continuidade ao romance Manuário de Vidal. Em 1983 concebe uma trilogia para acolher o projeto e escreve o segundo volume, que ganhou o título de Anacrusa. Este texto permaneceu longos anos na gaveta, até ser publicado. A idéia da trilogia, entretanto, não vingou.

Por essa época entrega seus planos editoriais à Agência Carmen Balcells, escritório do Rio de Janeiro e retoma seus velhos projetos acadêmicos, esboçados em Paris, à época da Sorbonne, e inicia o doutorado em Literatura Portuguesa na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.

Em 1984 publica Endereços úteis (pela Codecri) e se torna consultor da Secretaria de Descentralização e Participação do Estado de São Paulo (SDP), assumindo regularmente o posto de assessor da pasta. Engaja-se no processo constituinte e organiza seminários sobre a matéria. Em 1985 torna-se membro  do Conselho Estadual do Meio Ambiente (CONSEMA) e do Grupo Executivo do Meio Ambiente (Gema), representando a pasta. Permaneceu no órgão e nos conselhos até o final do mandato do Governador de Estado Franco Montoro. Em seu tempo livre prepara a novela epistolar Blake versus Claude.  O conjunto de poemas intitulado Corpo ganha a primeira versão.

Obtém em 1987 uma bolsa de pesquisa concedida pela Fundação Calouste Gulbenkian, de Portugal e outra, complementar, do Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Sai do Brasil e estabelece residência em Lisboa por alguns meses, com a finalidade de colher subsídios para sua tese de doutoramento sobre o poeta Cesário Verde.  De regresso, passa uma curta temporada nos EUA, visitando Boston e New York.

Em 1988 se vê obrigado a interromper seus projetos literários e acadêmicos, todos de uma só vez, já que as contingências materiais o obrigam. Volta à atividade de negócios, como gerente de desenvolvimento do Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT). Viaja à França por algumas semanas em busca de novas oportunidades para o instituto, do qual desliga-se no mesmo ano.

Daunt dá um adeus definitivo à atividade empresarial. Ganha uma bolsa do CNPq para concluir seu doutoramento.

Em 1992 dá aulas de pós-graduação nas Faculdades Santana e São Paulo e defende sua tese, denominada Cesário Verde: um trapeiro nos caminhos do mundo. Publica Blake versus Claude (pela Mercado Aberto). Também nesse ano recebe o prêmio internacional Guimarães Rosa (menção honrosa) pelo conto "No gabinete de Ralph", concedido pela Radio France e Casa da América Latina (da França).  Daunt que não tinha por hábito inscrever-se em certames literários, desilude-se com o resultado do concurso e decide de uma vez por todas não concorrer a mais nenhum prêmio literário. Escreve esporadicamente para a revista Colóquio /Letras, da Fundação Calouste Gulbenkian (Portugal), mas o comentário de ocasião já não o estimula mais. Às resenhas, e aos curtos ensaios, prefere trabalhos de maior fôlego e espectro.

Nesse mesmo ano obtém uma bolsa de pós-doutorado concedida pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) para desenvolver pesquisa sobre o modernismo, mais precisamente sobre o movimento do Orpheu. Passa novamente a residir em Lisboa, aí permanecendo até abril de 1993, regressando ao Brasil com vasto material coletado. Inicia a análise e preparação dos ensaios, fruto dessa pesquisa, que ganhariam o título de A Audácia do tédio. Panorama estético do Orpheu em Portugal.

Em 1994 desenvolve projeto de pesquisa e ensino junto à Universidade Estadual Paulista (UNESP) de São José do Rio Preto, com subsídios concedidos  pelo CNPq. Redige seus ensaios modernistas com grande entusiasmo, encontrando nessa atividade um prazer muito semelhante ao da escrita ficcional. O Autor dava-se conta definitivamente de que o ensaísmo e a ficção complementavam-se em seu espírito; de que precisava de ambos para aprofundar suas reflexões e aprimorar seu diálogo com a arte e com a vida. O trabalho sobre o modernismo irá atrair sua atenção e exigir grande dedicação nos anos seguintes, mas não o afastará do outro caminho.

Em 1995 Daunt começa a escrever aquele que considera seu romance mais significativo, Migração dos cisnes, todo ele ambientado na Europa. Em muitas oportunidades o Autor se veria obrigado a suspender a redação dessa obra. Em 1996 muda-se para Natal e leciona na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, dando cursos na pós-graduação sobre poética moderna e oferecendo workshops de conto. Daunt revê sua tese de doutoramento com vistas a publicá-la. O trabalho ganha novo título: Cesário Verde: um poeta no meio-fio do paraíso. No entanto, a obra se mantém na gaveta por longos anos. Na esteira de sua tese, decide preparar a Obra poética de Cesário Verde (com organização, apresentação, tábua cronológica e cartas escolhidas de sua autoria).

Concluídas as atividades de ensino no nordeste brasileiro, Daunt sai novamente do país. Desta vez com destino aos EUA. Aí reside por aproximadamente um ano, desenvolvendo pesquisa na Yale University, onde ingressa como professor visitante. Escreve os primeiros ensaios do conjunto de trabalhos que estão enfeixados no livro T. S. Eliot e Fernando Pessoa: diálogos de New Haven.  Permanece nos EUA até junho de 1997.

De regresso ao Brasil, e a São Paulo, prepara o segundo volume de A audácia do tédio. Panorama estético do Orpheu em Portugal e reescreve o primeiro volume, introduzindo um novo e decisivo capítulo sobre as raízes do movimento do Orpheu. Dedica-se a esse trabalho durante todo o ano de 1988 e concomitantemente examina seus apontamentos colhidos nas bibliotecas de Yale. Colabora eventualmente como colunista literário (revista Salada Paulista), mas o retorno à imprensa decepciona-o.

Em 1999 e no ano seguinte, obedecendo ao comando de um pêndulo imaginário, Daunt deixa o ensaísmo um pouco de lado e se volta para seu longo romance ainda em gestação, Migração dos cisnes. O trabalho avança lentamente até que ao final de 2000 o Autor tem em mãos a primeira das versões do livro.  Nos dois anos seguintes dedica-se a esse romance. E dá por encerrado Poses, embora até seu lançamento, em 2005, o livro tivesse recebido acréscimos e alterações substanciais.

Nos anos de 2002 e 2003  Daunt conclui T. S. Eliot e Fernando Pessoa: diálogos de New Haven, obra editada no ano seguinte (pela Landy). E revê seu romance Anacrusa. Conclui Migração dos cisnes.

Em 2004 revê os poemas de Corpo, conferindo ao livro sua forma definitiva, e edita Anacrusa (pela Nankin). Interessado em criar poesia para crianças escreve A tartaruga, a cobra e o espelho e Xodó, dois poemas narrativos infantis e inicia um novo livro de poemas, agora para adultos, com término previsto para 2005, ano que assinala 30 anos de sua estréia em livro. A obra, entretanto, arrasta-se.

Nesse mesmo ano de 2005 publica Poses (contos e novelas), pela Via Lettera.

Em 2006 publica a Obra poética integral de Cesário Verde. Organização, apresentação, tábua cronológica e cartas reunidas por Ricardo Daunt, pela Landy. Prossegue na preparação de seu novo livro de poemas, Poesia sem pátria e sem verdade, vindo a concluí-lo em janeiro do ano seguinte.  Ainda em 2006, bem como no seguinte, publica diversos ensaios sobre o Orpheu, em revistas eletrônicas e periódicos, do Brasil e de Portugal, como a Revista Brasileira, da Academia Brasileira de Letras, Vértice (de Portugal), TriploV, (também de Portugal).

Em 2007 publica O besouro Carirá a história do morango gigante, poemas narrativos infantis, com ilustrações de John Graz (pela Nankin).

“In the garage”, conto, é publicado na TriploV, revista eletrônica portuguesa.  Passa a imprimir trabalhos na revista paulistana Sibila.

Em outubro desse ano, reúne diversos ensaios órficos, enfeixando-os em um novo livro: Sobre o Orpheu, ainda inédito.  Em dezembro do mesmo ano, dá por concluído um longo ensaio, também sobre o modernismo português. Trata-se de Orpheu: prosa, poesia e arte, em que apresenta e discute com vagar o sistema de programas órficos.

Tem no prelo a antologia de contos e novelas De homens, bichos e coisas, que seria editado em 2008 pela Via Lettera. Essa antologia é uma seleção de trabalhos do autor escritos entre 1977 e 2005. Desiste de manter relações comerciais com a referida editora e a edição desse trabalho foi formalmente destrada. Continua a publicar ensaios em periódicos e revistas do Brasil e de Portugal. Seu conto “In the garage” aparece na portuguesa TriploV; o mesmo ocorre com seus novos poemas que viriam integrar a obra Poesia sem pátria e sem verdade. Daunt escreve eventualmente para a revista paulista  Sibila.

Durante os últimos 10 anos transcorridos o escritor passa por uma crescente crise financeira e se vê obrigado a desfazer-se um imóvel para poder continuar a escrever. A crise se intensifca e chega a um ponto extremo em 2008 e 2009. Ainda assim, continua escrevendo.

Em 2010, Daunt ocupa-se novamente do seu longo estudo literário denominado A Audácia do tédio. Panorama estético do Orpheu em Portugal.  A editora brasileira Global oferece ao autor um contrato para publicar seu longo romance Migração dos cissnes. A obra é lançada em junho de 2010. Essa obra foi indicada pela Câmara Brasileira do Livro e outras associações livreiras para representar o país na Feira de Livros de Frankfurt, de 2010 – o que se repete em 2011. Ness período Daunt realiza palestras e conferências, bem como concede entrevistas sobre sua obra e acerca, também, do mercado do livro no país.

Inicia em novembro de 2011 a elaboração de O romance de Isabel, concluindo esse trabalho em março do ano seguinte. Essa obra integra a ‘Trilogia romanesca’, iniciada com Manuário de Vidal (Codecri, 1981) e seguida de Anacrusa (Nankin, 2004). Concluído esse trabalho o autor estabelece como uma de suas metas a elaboração de outra trilogia. Desta vez poética. Trata-se da ‘Trilogia poética do desterro’ – projeto que principiou com Poesia sem pátria e sem verdade, concluído em 2011 (obra que oferece uma perspectiva panorâmica das incursões poéticas de Daunt desde 1995 até 2011), prossegue com Corpo -- trabalho denso e conciso que voltou várias vezes para a prancheta até sua versão definitiva também nesse ano -- e que teve andamento com o volume em preparo a partir de 2011, denominado Poemas de extradição e exílio. Se Corpo é um contraponto ao primeiro volume da trilogia poética; os ‘Poemas de extradição [...]’ o são em relação ao anterior. Esse terceiro título da trilogia poética busca explorar a poesia de longo fôlego, articulando e sobrepondo em uma mesma unidade diversos núcleos poéticos complementares, em que a face prosaica se intensifica na elaboração do verso e da estrutura de cada poema. Essa trilogia poética é a tarefa que o escritor determinou como objetivo a ser cumprido nos próximos anos.

Simultaneamente, principia a esboçar um amplo projeto romanesco, fruto de suas vivências sobretudo paulistanas.

No início de 2012 retoma a elaboração de Poemas de extradição e exílio, dedicando-se a esse trabalho boa parte de seu tempo. O projeto romanesco repousa em estado de dorso, cedendo lugar à poesia.

Simultaneamente retoma a revisão de suas obras inéditas em livro relativas ao movimento modernista. Após um reexame da polilogia Sobre o Orpheu, estampa-a na TriploV  em formato de livro digital.

Publica, também na TriploV,  novos ensaios sobre o assunto, em que se destacam um vibrante ensaio sobre Mário de Sá-Carneiro e outro relativo aos seguidores imediatos do Orpheu. O resultado dessa revisitação resulta em uma revisitação também de suas posições sobre os autores que permearam o cenário pós-órfico entre 1915 e o advento do Presencismo em Portugal.

Revê também, mais uma vez, os originais de O romance de Isabel, que persiste inédito no início de maio de 2012.

Publica na revista eletrônica outro livro digitral, o Orpheu: prosa, poesia e arte.

Este último livro cuida de discutir os programas e sub-programas de arte gestados pelo movimento empolgado por Fernando Pessoa, Almada-Negreiros e Mário de Sá-Carneiro e outros, e que teve na revista Orpheu o seu núcleo difusor.

Esses dois livros dedicados ao modernismo tiveram uma intensa aceitação nos meios acadêmicos em geral. O último foi adotado como leitura obrigatória para o processo de seleção para o curso de linguística e cultura portuguesa da Cambridge University (Reino Unido).

Nesse mesmo ano inicia e conclui a primeira versão do romance Adamastor Finkel: entre a sombra e a luz

Em 2013 O romance de Isabel vem a lume pela Novo Século (São Paulo), bem como a Obra poética integral de Cesário Verde (1855-86). Organização, apresentação, tábua cronológica e cartas reunidas por Ricardo Daunt. Texto definitivo, editado pela Dinalivro (Lisboa). A obra de Cesário ganha uma excepcional divulgação em Portugal, e uma cobertura de imprensa muito estimulante.

Nesse mesmo ano Daunt é informado que seu romance Migração dos Cisnes representará o Brasil, pela quarta vez, na Feira de Livros de Frankfurt, que teria lugar em outubro desse ano.

Sua obra Poemas de extradição e exílio avança penosamente no curso daqueles meses, e o autor termina o ano de 2013 trabalhando em um longo poema intitulado ‘Printemps à Paris’, do qual se ocupa ao longo de todo o ano seguinte.

No início de 2014 retoma também o romance Adamastor Finkel: entre a sombra e a luz, que dera por findo no ano anterior, realizando algumas modificações e acréscimos. 

Ricardo Daunt é membro das seguintes associações ou entidades: Sindicato Estadual de Escritores do Rio de Janeiro,  Sindicato de Escritores do Estado de São Paulo, Sociedade Brasileira de Autores Teatrais — SBAT e S. O. S. Mata Atlântica, do qual é membro fundador.

Teve uma curta passagem pela União Brasileira de Escritores – UBE, sediada em São Paulo, nos anos 80.

 

 

  março de 2013                                         

  Obras éditas e inéditas de Ricardo Daunt até junho de 2012
 

 

 

Livros

 

         1-- Juan (contos). São Paulo,  José Olympio, 1975. Fora de mercado.

 

Ciclo urbano -- Tetralogia

 

2 -- Homem na prateleira (contos). São Paulo, Ática, 1979.

 

3 -- Grito empalhado (novelas). Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1979.

 

         4 -- Endereços úteis (contos). Rio de Janeiro,  Codecri, 1984.

 

5 -- Poses  (contos). São Paulo, Via Lettera, 2005.  Esgotado.

 

Trilogia romanesca

 

6 -- Manuário de Vidal (romance). Rio de Janeiro, Codecri, 1981. Esgotado

 

7 -- Anacrusa (romance). São Paulo, Nankin, 2004.

 

8 -- O romance de Isabel (romance). No prelo.

 

Trilogia poética do desterro

 

9 -- Poesia sem pátria e sem verdade (poesia). Concluído.

 

10 -- Corpo (poesia). Concluído.

 

11 -- Poemas de extradição e exílio (poesia). Obra em progresso..

 

 

Trilogia de poesia narrativa infantil

 

12 -- O besouro Carirá e a história do morango gigante (poema narrativo infantil). Em parceria com o artista plástico John Graz. São Paulo, Nankin Editorial, 2007.

 

13 --  A tartaruga, a cobra e o espelho (poema narrativo infantil). Inédito

 

14 -- Xodó (poema narrativo infantil). Inédito.

 

 

 

 

 

Obras ensaísticas (monográficas ou de literatura comparada)

 

15 -- Cesário Verde: um trapeiro nos caminhos do mundo (tese de doutoramento, policopiada).  São Paulo, Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 1992.

O trabalho foi revisto em 1993, recebendo novo título:

 

16 -- Cesário Verde: um poeta no meio-fio do paraíso (estudo literário).

 

17 --Obra poética integral de Cesário Verde (1855-86). Organização, apresentação, tábua  cronológica e cartas reunidas por Ricardo Daunt. São Paulo, Landy, 2006 (edição brasileira)

 

   --Obra poética integral de Cesário Verde (1855-86). Organização, apresentação, tábua  cronológica e cartas reunidas por Ricardo Daunt. Texto definitivo. No prelo, Dinalivro (edição portuguesa)

 

18 --A audácia do tédio. Panorama estético do Orpheu em Portugal (estudo  literário em 2 v.. e 3 tomos).

 

19 -- Sobre o Orpheu . Ensaios. TriploV. Lisboa. Publicação eletrônica, abril de 2012.

URL: www.triplov.com/letras/ricardo_daunt/orpheu/SOBRE_O_ORPHEU_ENSAIOS_DE_RICARDO_DAUNT-1.

 

20 -- Orpheu: prosa, poesia e arte (ensaio). . Ensaios. TriploV. Lisboa. Publicação eletrônica, setembro de 2012.

URL: www.triplov.com/letras/ricardo_daunt/orpheu/ORPHEU PROSA POESIA E ARTE_DE_RICARDO_DAUNT-1.

 

 

 

Outras obras (teatro e ficção)

 

21 -- Lauro/Laura (teatro). Em parceria com Julieta de Godoy Ladeira, registrado na Sociedade Brasileira de Autores Teatrais -- SBAT em 1982.

 

22 -- A muralha da China (romance). Em parceria com Álvaro Cardoso Gomes.  

São Paulo,   T. A. Queiroz, 1982.

 

 

23 -- Blake versus Claude (novela). Porto Alegre,  Mercado Aberto, 1990.

 

24 -- Migração dos cisnes (romance). São Paulo, Global, 2010

 

25 -- De homens, bichos e coisas (contos e novelas). Antologia retrospectiva elaborada pelo autor, abarcando o período entre 1977 e 2005.

Recém-concluído.

 

25 – Crônica do artista Adamastor Finkel (romance). Em processo.

 

 

 

RESENHAS,  RECENSÕES, ARTIGOS E ENSAIOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS  (jornais, revistas, publicações especializadas) 

 

Prosa do tipo universal. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 9/dez./1978, supl. Livro: 3.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Godoy Ladeira, Julieta de  --  Dia de matar o patrão . São Paulo, Summus, 1978.

      

Exorcismos literários. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 13/jan./1979, supl. Livro: 2.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Bizellli, Antonio Edmilson  -- A correria. São Paulo, Símbolo, 1978.

 

Condenados à vida. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 10/fev./1979, supl. Livro: 2.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Louzeiro, José -- O estranho hábito de viver. Rio de Janeiro, Record, 1979.

 

Anos de mudança. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 10/mar./1979, supl. Livro: 2.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Maffei, Eduardo -- A greve. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1978.

 

A pane no fim. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 24/mar./1979, supl. Livro: 2.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Lobato, Manoel -- Mentira dos limpos .  São Paulo, Moderna, 1978.

 

Um rosto de menina. Isto é. São Paulo. Ano 3(113): 142,  21/fev./1979.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Montello, Josué -- Um rosto de menina. Brasília, Difel/MEC, 1979.

 

As sete pragas. Isto é. São Paulo. Ano 3(118): 76-77,  28/mar./1979.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Pellegrini, Domingos -- As sete pragas. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1979.

 

Retoques poéticos. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 28/abr./1979, supl. Livro: 2.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Jorge, Miguel -- Avarmas. São Paulo,  Ática, 1978.

 

Os venenos de Lucrécia. Encontros com a Civilização Brasileira. Rio de Janeiro.             Civilização Brasileira, 10: 283-285, abr./1979.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Coutinho, Sônia -- Os venenos de Lucrécia. São Paulo, Ática, 1978.

 

Um copo de cólera. Encontros com a Civilização Brasileira. Rio de Janeiro.

Civilização Brasileira, 10: 285-286, abr./1979.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Nassar, Raduan -- Um copo de cólera. São Paulo, Cultura, 1978.

 

Encosta -- a saga de uma família. O Globo. Rio de Janeiro, 19/ago./1979, supl. Livros: 8.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

França de Lima, Geraldo --  A pedra e a pluma. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1979.

 

Vaias e aplausos para uma noite mágica. O Globo. Rio de Janeiro, 26/ago./1979,

supl.Livros: 7.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Sobreira, Francisco -- A noite mágica. São Paulo, Ática, 1979.

 

Os mesmos clichês, a mesma história. O Globo. Rio de Janeiro, 9/set./1979,

supl. Livros: 5

Resenha de obra de ficção alemã com a seguinte ref. bibliog.:

Simmel, J. M. -- Ainda estamos vivos. Trad. bras. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1979.

 

Um romance. Ou, antes, um código sem chaves. O Globo. Rio de Janeiro,                        7/out../1979, supl. Livros: 5.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Rodrigues, Jaime -- Phutatorius. Porto Alegre, Globo, 1979.

 

João  Ubaldo, ou ação na forma de palavra. Folha de S. Paulo. São Paulo,                        14/out../1979, supl. Ilustrada -- Livros: 55.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Ubaldo Ribeiro,  João --  Vila Real. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1979.                     

 

Só para espantar leitores. Folha de S. Paulo. São Paulo, 4/nov./79,

supl. Ilustrada -- Livros: 45.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Chagas, Dolabela -- O fim da era dos Peixes. São Paulo, Cultura, 1979.

 

Rubem Fonseca, além da literatura, com o humano. Folha de S. Paulo. São Paulo,

18/nov./1979, supl. Ilustrada -- Livros: 51.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Fonseca, Rubem -- O cobrador. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1979.

 

Um copo de cólera. Anuário das Artes . São Paulo,  Associação Paulista de Críticos

de Arte: s. m. p., 1978.

Resenha reimpressa de obra de ficção de Nassar, Raduan, op. cit.

 

O que é bom já nasce feito. Folha de S. Paulo. São Paulo, 6/jan./1980,

supl. Ilustrada -- Livros: 45.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Lins, Osman -- O visitante. São Paulo, Summus, 1980.

 

As terras de Angola abertas para o Brasil. Folha de S. Paulo. São Paulo,                           13/jan./1980, supl. Ilustrada -- Livros: 53.

Resenha de obra de ficção angolana com a seguinte ref. bibliog.:

Vieira, José Luandino -- A vida verdadeira de Domingos Xavier. São Paulo,

Ática, 1980.

 

"Poranduba", colagem de ficção e história. Folha de S. Paulo. São Paulo,

10/fev./1980, supl. Ilustrada -- Livros: 53.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Batinga, Fernando -- Poranduba. São Paulo, Ática, 1980.

 

A vida de Cristo em um bom romance brasileiro. Folha de S. Paulo. São Paulo,

30/mar./1980, supl. Ilustrada -- Livros: 51.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibiog.:

Solha, W. J. --  A verdadeira estória de Jesus. São Paulo, Ática, 1980.

 

Gramsci com vários erros de revisão. Folha de S. Paulo. São Paulo, 1/jun./1980,

supl. Ilustrada -- Livros: 51.

Obra de ensaio sociológico sobre o pensamento do cientista político italiano,

com a seguinte ref. bibliog.:

Innocentini, Mário -- O conceito de hegemonia em Gramsci. São Paulo, Tecnos, 1980.

 

Aércio Flávio Consolim, mestre do conto nacional. Folha de S. Paulo. São Paulo,

8/jun./1980, supl. Ilustrada -- Livros: 45.

Resenha de obra de ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Consolim,  Aércio Flávio -- A dança das auras. São Paulo, Moderna, 1980.

 

Nejar  recria  a  aurora  da  linguagem  para  chegar ao  paraíso da palavra.

Folha de S. Paulo. São Paulo, 22/dez./1990, supl. Letras: F-9.

Resenha de obra  poética brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Nejar, Carlos -- A idade da aurora. São Paulo, Massao Ohno, 1990.

 

Peripécias do herói moderno. O Estado de S. Paulo. São Paulo, 16/fev./1991,

supl. Cultura: 6-7.

Artigo sobre poesia do século XIX.

 

Duelo poético na cidade. As peripécias do herói moderno. Colóquio/Letras.

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 125/6: 47-52, jul.-dez.1992.

Reprodução do artigo anterior.

 

Perpetinha: um drama nos babaçuais. Colóquio/Letras. Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian,125/6: 328-329, jul.-dez. 1992.

Resenha sobre ficção brasileira com a seguinte ref. bibliog.:

Bernardes, Carmo -- Perpetinha: um drama nos babaçuais.

Goiânia, Cegraf-UFG, 1991.

 

Afinal, toda a obra de Sá-Carneiro. Jornal da tarde. São Paulo, 22/abr./95,

Caderno de Sábado: 8.

Artigo sobre a vida e a produção literária de Mário de Sá-Carneiro,

quando do lançamento de sua obra completa, com a seguinte ref. bibliog.:

Sá-Carneiro, Mário -- Obra completa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1995.

 

Para se aventurar nas veredas do poeta. Jornal da Tarde. São Paulo, 22/abr./95,

Caderno de Sábado: 8.

Resenha sobre poesia, teatro e ficção portuguesas, com a seguinte ref. bibliog.:

Sá- Carneiro, Mário -- Obra completa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1995.

 

Obra completa de Cesário Verde. Colóquio/Letras. Lisboa,

Fundação Calouste Gulbenkian, 135-6: 227-8, jan.-jun. 1995.

Resenha sobre poesia portuguesa com a seguinte ref. bibliog.:

Verde, Cesário -- Obra completa de Cesário Verde. (Org., pref.

e notas de Joel Serrão). 6. ed., Lisboa, Livros Horizonte, 1992.

 

Narrativa intrigante, num mundo ideal. Jornal da Tarde. São Paulo, 22/jul./95,

Caderno de Sábado: 6

Resenha sobre poesia e prosa francesas, com a seguinte ref. bibliog.:

Mallarmé, Stéphane -- Prosas de Mallarmé. Trad. bras. de Dorothée de Bruchard.

São Paulo, Paraula, 1995.

 

Nádegas, sexo e salvação do espírito. Salada Paulista. São Paulo, SindSampa, 1(1): 50, nov.1998.

Artigo sobre a função da literatura, Paul Valéry, etc.

 

Complexo de marketing e complexo de conto.  Salada Paulista. São Paulo, SindSampa, 1(2): 57, dezembro/1998.

Artigo sobre mercado editorial e novos lançamentos de antologias de contos brasileiros.

 

A audácia do tédio -- sobre algumas raízes profundas do movimento do Orpheu. Agulha.

Fortaleza, 46: s. n. p., julho, 2005 [72 p. aprox.]

Ensaio sobre o movimento pluriartístico do Orpheu e algumas de suas mais remotas e determinantes influências no campo da poesia.

URL: www.revista.agulha.nom.br/ag46daunt.htm

 

A audácia do tédio -- sobre algumas raízes profundas do movimento do Orpheu. TriploV. Publicação eletrônica. Lisboa, s. n., 2005.

Ensaio sobre o movimento pluriartístico do Orpheu e algumas de suas mais remotas e determinantes influências no campo da poesia.

URL: www.triplov.com/letras/ricardo_daunt/orpheu/pessoa.htm.

 

Apontamentos sobre o nascimento do Orpheu. Revista Brasileira. Rio de Janeiro, Academia Brasileira de Letras, 46: 225-47, jan.-fev.-mar., 2006.

Ensaio sobre os antecedentes imediatos do movimento do Orpheu em Portugal.

 

Apontamentos sobre o nascimento do Orpheu. Vértice. Lisboa. Editorial Caminho, 127:

113-28, mar.-abr. 2006.

Ensaio sobre os antecedentes e primórdios do movimento do Orpheu em Portugal.

 

Orpheu 3: a revista que não houve. Vértice. Lisboa. Editorial Caminho, 135: 19-31,

jul.-ago., 2007.

Ensaio sobre os antecedentes e primórdios do movimento do Orpheu em Portugal.

 

O sentido de Orfeu na história universal: da Grécia a Portugal.Triplov. Lisboa. Publicação eletrônica. 2007

URL: www.triplov.com/letras/ricardo_daunt/Sentido-de-Orpheu

Ensaio sobre o sentido de ‘Orfeu’ na História Ocidental.

 

A passagem de Ronald de Carvalho por Portugal.Triplov. Lisboa. Publicação Eletrônica. 2007.

URL: www.triplov.com/letras/ricardo_daunt/Ronald-de-Carvalho/

Ensaio literário sobre o poeta brasileiro Ronald de Carvalho.

 

Amadeo de Souza-Cardoso e Fernando Pessoa: simultaneísmo órfico e interseccionismo.

Aproximações. Vértice. Lisboa. Editorial Caminho, 136: 51-60, set.-out. 2007.

Ensaio sobre o pintor Souza-Cardoso e o poeta Fernando Pessoa.

 

 Amadeo de Souza-Cardoso e Fernando Pessoa: simultaneísmo órfico e interseccionismo.

Aproximações. Sibila. São Paulo. Publicação eletrônica. Out. 2007.

URL:www.sibila.com.br/mapa40cardosopessoa.html.

Ensaio sobre o pintor Souza-Cardoso e o poeta Fernando Pessoa.

 

Amadeo de Souza-Cardoso e Fernando Pessoa: simultaneísmo órfico e interseccionismo.

Aproximações. Triplov. Lisboa. Publicação eletrônica. 2007.

URL: www.triplov.com/letras/ricardo_daunt/Amadeo-Souza-Cardoso/

Ensaio sobre o sentido de ‘Orfeu’ na História Ocidental.

 

A passagem de Ronald de Carvalho por Portugal. Sibila. São Paulo. Publicação  eletrônica.  2008. 

URL:www.sibila.com.br/mapa42rdecarvalho.html. 

Ensaio histórico e literário sobre o poeta brasileiro Ronald de Carvalho.

 

Sobre a ‘Balada das três mulheres do sabonete Araxá’, de Manuel Bandeira. Uma conferência para ouvidos moucos. Sibila. São Paulo. Publicação eletrônica. 2008.

URL:http://sibila.com.br/mapa50araxa.html.

Ensaio literário sobre o poema acima, do poeta brasileiro Manuel Bandeira.

 

Para entender um pouco mais de Manuel Bandeira. Triplov. Lisboa. Publicação Eletrônica.

2008.

URL:http://www.triplov.com/letras/ricardo_daunt/Manuel-Bandeira/index.html.

Ensaio literário sobre o poeta brasileiro.

 

Os seguidores imediatos do movimento do Orpheu. TriploV. Lisboa. Publicação eletrônica.. 25/11/2008.

URL: www.triplov.com/letras/ricardo_daunt/Seguidores-do-Orpheu/index.html

Ensaio literário sobre os seguidores imediatos do movimento do Orpheu.

 

O sentido de Orfeu na história universal: da Grécia a Portugal. Sibila. São Paulo. Publicação Eletrônica. 02/2009.

URL:http://sibila.com.br/mapa53orfeuhistoria.html.

Ensaio histórico-literário sobre o sentido e os significados de Orfeu.

 

Orpheu 3 -- a revista que não houve. Ensaio. TriploV. Lisboa, Publicação eletrônica, 2012

URL: www. http://www.triplov.com/letras/ricardo_daunt/orpheu/orpheu3.htm.

Ensaio histórico sobre a revista Orpheu, n. 3.

 

Sobre o Orpheu. Ensaios. TriploV. Lisboa. Publicação eletrônica, 2012.

URL: www.triplov.com/letras/ricardo_daunt/orpheu/SOBRE_O_ORPHEU_ENSAIOS_DE_RICARDO_DAUNT-1.

Livro que reúne os ensaios do autor sobre o movimento do Orpheu. 14/03/2012.

 

Uma visitação intempestiva do Autor a um ensaio que preparou para o Jornal da Tarde

(de São Paulo), sobre Mário de Sá-Carneiro por ocasião do lançamento brasileiro de

sua Obra Completa, em 1995.

Ensaio literário sobre a obra do poeta português Mário de Sá-Carneiro. publicado

na Revista TriploV de Artes, Religiões e Ciências. Maio/2012.

URL: www. http://novaserie.revista.triplov.com/numero27/ricardo_daunt/index.html

ISSN 2182-147X

Ensaio sobre a obra de Mário de Sá-Carneiro e seu papel no movimento moderno

de Portugal

 

Orpheu -- decantação da rebeldia: o se seguidores. Ensaio. Revista TriploV de Artes, Religiões e Ciências. Junho/2012.

URL: www.http://novaserie.revistatriplov.com/numero28/ricardo_daunt/indez.html.

ISSN 2182-147X

Ensaio literário sobre história e poesia portuguesa após o surgimento do Orpheu.

 

Mário de Sá-Carneiro. Ensaio. Sibila: poesia e cultura. Ano 12:10 de julho de 2012.

ISSN 1806-289X

URL: http://www.sibila.com.br/index.php/mapa-da-lingua/2180-mario-de-sa-carneiro

Ensaio literário sobre o poeta português Mário de Sá-Carneiro

 

 

 

XI. POESIA E FICÇÃO, PUBLICADA  EM PERIÓDICOS 

 

 

O último dia. Símbolo. São Paulo, Summus, v 1(2): 10, jun/1977.

Posteriormente incluído em Homem na prateleira.

 

A companheira. Movimento. São Paulo, Movimento, 108,  Estórias brasileiras: 2O,         25/jul/1977.

Posteriormente incluído em Homem na prateleira.

 

Máquinas infernais. O Popular. Goiânia, 6/nov/1977, supl. Cultural: 2.

Posteriormente incluído em Homem na prateleira.

 

O último dia  O Popular. Goiânia, 16/abril/1978, supl. Cultural: 5.

Já mencionado.

 

Cristal. Lui. São Paulo, Ed. Três, 18: 84-88, set/1978.

Posteriormente incluído em Homem na prateleira.

 

Parceria. Encontros com a Civilização Brasileira. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,

15: 159-162, set/1979.

Não incluído em livro.

 

Quadro familiar. O Estado de S. Paulo. São Paulo,  ?/jan/1982, supl. Cultural: ?

Conto posteriormente incluído no livro Endereços úteis.

 

Acima da matéria. Pau Brasil. Publicação bimestral sobre Ecologia e Cultura. São Paulo, Departamento de Águas e Energia Elétrica -- DAEE, ano III, 16: 41-42, jan-fev/1987.

 

Na Castle Market Street. E. São Paulo, Serviço Social do Comércio -- SESC, ano 5: 38-40,

jan/1999.

 

Poesia sem pátria e sem verdade (15 poemas escolhidos). TriploV. Lisboa, 2005

URL: www.triplov.com/letras/ricardo_daunt/patria/index.htm

Reunião de diversos poemas integrantes da obra Poesia sem pátria e sem verdade.

Ilustrados.

 

Corpo: poemas e apontamentos plásticos de Ricardo Daunt. TriploV.Lisboa, 2006.

URL: www.triplov.com/letras/ricardo_daunt/corpo/index.htm.

Reunião de 6 poemas da obra Corpo.

 

Corpo (alguns poemas). Revista Brasileira. Rio de Janeiro. Academia Brasileira de Letras, Fase VII, ano XIII, 50: 147-9, jan.-fev.-mar. 2007

 

4 novíssimos poemas de Ricardo Daunt. Triplov. Lisboa. Publicação eletrônica. Set. 2007.

www.triplov.com/letras/ricardo_daunt/4novissimos/index.htm.

Quatro poemas do autor.

 

In the garage. Triplov. Lisboa. Publicação eletrônica. Nov. 2007. www.triplov.com/letras/ricardo_daunt/Short-stories/Garage.htm

Conto.

 

Capítulo 1 – Migração dos cisnes. Revista TriploV de artes, Religiões e Ciências.

Lisboa. Nova Série: n. 08-09, out. 2010.

www.novaserie.revistatriplov.com/numero_08/ricardo_daunt/index.html

Reprodução de capítulo da obra.

 

 

 

 

© Maria Estela Guedes
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