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REVISTA TRIPLOV
de Artes, Religiões e Ciências
nova série | número 38 | abril-maio | 2013
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ANTÓNIO BARROS
Portugal | Ou a morte dos escravos
(pdf) |
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EDITOR |
TRIPLOV |
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ISSN 2182-147X |
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Contacto: revista@triplov.com |
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Dir. Maria Estela Guedes |
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O texto aqui reproduzido resulta da revisitação de uma
leitura para a revista Big Ode, Poesia e Imagem, número
temático "Silêncio", #6, novembro, 2008, Lisboa, a
partir do texto visual "Escravos", 1977, de António
Barros, obra parte integrante da Coleção "Poesia
Experimental Portuguesa" da Fundação Serralves, Museu de
Arte Contemporânea do Porto. Versão deste Poema Visual
integra a Coleção do Museo Vostell Malpartida, em
Cáceres, Espanha.
Foi a obra premiada por um júri constituído por Sophia
de Mello Breyner Andresen, David Mourão Ferreira, Urbano
Tavares Rodrigues, José Carlos de Vasconcelos, Maria
Velho da Costa e Manuel Alegre, no "Concurso Nacional de
Poesia 10 Anos do 25 de Abril", Lisboa. Uma edição desta
leitura integra o acervo do Centro de Documentação 25 de
Abril da Universidade de Coimbra.
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António Barros • Nasceu em 1953 -
Funchal, Ilha da Madeira.
Estudos: Facultat de Belles Arts, Universitat
de Barcelona; Universidade de Coimbra. Vive e trabalha em Coimbra.
Em "Artistas Portugueses na Colecção da Fundação de Serralves", é o
director do Museu, João Fernandes, quem enuncia: "António Barros é dos
nomes relevantes do contexto da poesia experimental e das artes
performativas em Portugal. A obra de António Barros objectualiza e
espacializa o texto, explorando novas polissemias originadas pelo
cruzamento da textualidade com uma visualidade iconoclasta e
irreverente".
De sensibilidade fluxista, a sua obra convoca não só uma arte de
situação debordiana, como ainda a Escultura Social de Joseph Beuys,
tendo também trabalhado com Wolf Vostell no Vostell Fluxus Zug, Das
Mobile Museum Kunst Akademie em Leverkusen.
Se as suas artitudes convocam o situacionismo de Guy Debord ao visitar a
poésie directe francesa, Lawrence Ferlinghetti, pioneiro do Movimento da
Beat Generation para a poesia - quando destaca a obra performativa
"Revolução" em Cogolin, 1986 -, e Julien Blaine - ao publicar "Tradição"
e "Escravos" na revista Doc(k)s -, são quem primeiro internacionaliza a
arte de António Barros.
Esta última atitude em objecto-texto, é a que em 1984 um júri -
integrando Sophia de Mello Breyner Andresen, David Mourão Ferreira,
Urbano Tavares Rodrigues, José Carlos de Vasconcelos, Maria Velho da
Costa e Manuel Alegre -, destacou no Concurso Nacional de Poesia 10 Anos
do 25 de Abril, resultando este texto num elemento identitário do seu
percurso "visualista" - onde o objecto e a palavra sinergicamente se
insinuam.
A resiliência com que sinaliza os seus gestos de escrita [progestos],
leva-o ainda à territorialidade do objecto escultural, vindo a criar, e
para além dos seus múltiplos environments como "Algias, NostAlgias" e "Amant
Alterna Camenae", o Prémio de Estudos Fílmicos Universidade de Coimbra,
com que foram laureados Alain Resnais, Manoel Oliveira e João Bénard da
Costa.
http://barrosantonio.wordpress.com
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© Maria Estela Guedes
estela@triplov.com
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