REVISTA TRIPLOV
de Artes, Religiões e Ciências


nova série | número 30 | agosto | 2012

 
 

 

 

 

ANTÓNIO BARROS

Mudos os tempos,

mudas as vontades

 

'Urban Collage' - "Mudos os Tempos, Mudas as Vontades" - obra compósita - texto sem assinatura, colhido nas ruas de Coimbra em 2011. Apropriação urbana em modo de homenagem a José Ernesto de Sousa  - António Barros.                                         

 

EDITOR | TRIPLOV

 
ISSN 2182-147X  
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Dir. Maria Estela Guedes  
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António Barros • Nasceu em 1953 - Funchal, Ilha da Madeira.
Estudos: Facultat de Belles Arts, Universitat de Barcelona; Universidade de Coimbra. Vive e trabalha em Coimbra.
Em "Artistas Portugueses na Colecção da Fundação de Serralves", é o director do Museu, João Fernandes, quem enuncia: "António Barros é dos nomes relevantes do contexto da poesia experimental e das artes performativas em Portugal. A obra de António Barros objectualiza e espacializa o texto, explorando novas polissemias originadas pelo cruzamento da textualidade com uma visualidade iconoclasta e irreverente".
De sensibilidade fluxista, a sua obra convoca não só uma arte de situação debordeana, como ainda a Escultura Social de Joseph Beuys, tendo também trabalhado com Wolf Vostell no Vostell Fluxus Zug, Das Mobile Museum Kunst Akademie em Leverkusen.
Se as suas artitudes convocam o situacionismo de Guy Debord ao visitar a poésie directe francesa, Lawrence Ferlinghetti, pioneiro do Movimento da Beat Generation para a poesia - quando destaca a obra performativa "Revolução" em Cogolin, 1986 -, e Julien Blaine - ao publicar "Tradição" e "Escravos" na revista Doc(k)s -, são quem primeiro internacionaliza a arte de António Barros.
Esta última atitude em objecto-texto, é a que em 1984 um júri - integrando Sophia de Mello Breyner Andresen, David Mourão Ferreira, Urbano Tavares Rodrigues, José Carlos de Vasconcelos, Maria Velho da Costa e Manuel Alegre -, destacou no Concurso Nacional de Poesia 10 Anos do 25 de Abril, resultando este texto num elemento identitário do seu percurso "visualista" - onde o objecto e a palavra sinergicamente se insinuam.
A resiliência com que sinaliza os seus gestos de escrita [progestos], leva-o ainda à territorialidade do objecto escultural, vindo a criar, e para além dos seus múltiplos environments  como "Algias, NostAlgias" e "Amant Alterna Camenae", o Prémio de Estudos Fílmicos Universidade de Coimbra, com que foram laureados Alain Resnais, Manoel Oliveira e João Bénard da Costa.

http://barrosantonio.wordpress.com
http://whatiswatt.org/
http://www.youtube.com/watch?v=5Cu1MK.yM70

 

 

© Maria Estela Guedes
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