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REVISTA TRIPLOV
de Artes, Religiões e Ciências
Nova Série | 2010 | Número 03
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Estamos diante de um verdadeiro
acontecimento cultural no ano das Comemorações do Centenário da Fundação da
República. Veio a lume o Dicionário Histórico das Ordens, obra monumental e
muito importante a vários títulos. Além da dimensão, qualidade científica e
gráfica, volume de trabalho realizado e exaustividade da investigação
realizada, é um projecto que, pela primeira vez, tem a coragem de reunir na
mesma obra instituições que historicamente estiveram de costas voltadas,
nomeadamente instituições da Igreja e da Maçonaria. À luz do que os
responsáveis da obra apelidam de “ecumenismo cultural”, este autêntico
dicionário enciclopédico dá um sinal claro de que é possível, passados cem
anos de combates ideológicos e políticos fracturantes, dar as mãos e,
respeitando as diferenças, produzir conhecimento científico sobre
instituições que, em muitos casos, têm mais em comum do que poderia, à
primeira vista, parecer.
Autores e consultores de
várias filiações institucionais e ideológicas, desde Bispos católicos a
Grão-Mestres maçónicos (por exemplo, D. Manuel Clemente, D. Carlos Moreira
Azevedo, Professor António Reis, Professor José Manuel Anes), se encontraram
nesta obra para produzir conhecimento científico e cultural rigoroso e
esclarecedor sobre instituições da sua área religiosa, ideológica,
institucional ligadas pelo termo/conceito de ordem. Este autêntico
dicionário enciclopédico bem merece o Alto Patrocínio que alcançou do antigo
e do actual Presidente da República. |
DIRECÇÃO |
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Maria Estela Guedes |
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ANTÓNIO DAVID LIMA
MAGALHÃES
Um Dicionário em nome do
Ecumenismo Cultural |
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A
propósito da publicação do Dicionário Histórico das Ordens e
Instituições Afins em Portugal, Dir. de José Eduardo Franco et
Al., Lisboa, Gradiva, 2010. |
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A SAIR NA
EDITORA GRADIVA |
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Sob os auspícios, pois,
de grandes nomes da nossa cultura que constituem a Comissão Científica
desta obra, cerca de duas centenas de investigadores trabalharam durante
10 anos para que tivéssemos este resultado pioneiro que acaba por ser,
em última análise, um grande testemunho de democracia.
Com esta obra, que a
editora Gradiva em boa hora publica e promove, fica preenchida uma
lacuna grave na nossa cultura e abre caminho para a produção de novos
instrumentos de conhecimento à luz do pertinente ideário explanado na
sua introdução: o Ecumenismo Cultural. De facto, precisamos também de
ecumenismo na Cultura e na Ciência. Só pela transformação das
mentalidades e da cultura, combatendo velhos estereótipos que teimam em
dividir e fracturar a sociedade portuguesa, poderemos construir uma
democracia mais plena, mais madura, mais sólida.
Esta obra é um
extraordinário contributo para este efeito. É, em meu entender, a grande
novidade deste ano da celebração do Centenário da Implantação da
República que, com muitas e longas dores de parto, tentou realizar o
sonho e criou as bases para, numa longa e tormentosa caminhada de um
século, vivermos hoje em democracia e liberdade. |
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© Maria Estela Guedes
estela@triplov.com
Rua Direita, 131
5100-344 Britiande
PORTUGAL |
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