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REVISTA TRIPLOV
de Artes, Religiões e Ciências
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Ana Luísa Janeira
Foto de José M. Rodrigues |
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LUÍS FILIPE MAÇARICO
ANA LUÍSA JANEIRA: ANDARILHA
DO SABER, ALQUIMISTA DO
AFECTO
Esboço para o Retrato de uma Filósofa das
Ciências
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DIREÇÃO |
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Maria Estela Guedes |
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Jornal de Poesia |
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“O espírito português é avesso às grandes
abstracções,
às grandes ideias
que ultrapassam o sentido humano”
(Dias: 1986:39)
“Os portugueses não são
corredores de fundo!”
(Ana Luísa Janeira,
2-2-2011) |
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Ana Luísa Janeira e Luís Filipe
Maçarico. Foto de José Gema |
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O Papel do Filósofo na Sociedade Contemporânea |
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1. Ana Luísa Janeira maneja com clarividência linguagens e práticas, servindo-se da
Filosofia para explicar as Ciências.
O seu olhar é de intensa lucidez, resultando de um percurso,
onde a experiência e a reflexão integram a metodologia constante, que
podemos representar através da seguinte fórmula:
Ver+sentir = experimentar (=fruir)
=conhecer.
Porém, a sua atitude não se limita a este formulário básico,
desenvolvendo-se a seguinte sequência lógica, que ilustra o seu método
para aprofundar o conhecimento:
Realidade = (observação+reflexão crítica+
questionamento) = percepção = saber
Ana Luísa Janeira não desperdiça a ferramenta vital que é a
palavra, nem despreza a sabedoria com que a tradição oral a brindou.
Reutiliza no contexto do quotidiano em mutação, conferindo-lhe
um perfume clássico, que reforça o valor das suas comunicações, porque
eivadas de um saber - fazer, onde o verbo tem uma função exacta: atingir
o objectivo de, como um rastilho, gerar pensamentos, discussão,
hipóteses de trabalho, para entender o que não está claro ou ficou
arrumado num chavão difuso, de interpretação dúbia.
Esta postura permite fruir a cidadania, pela partilha do
saber, pelo estímulo da reflexão filosófica. Ou, como foi sintetizado
por Desidério Murcho “procuramos as representações mais fidedignas (…)
raciocinando e observando cuidadosamente, num processo feito de modéstia
e cuidado epistémico, como cabe a seres falíveis mas inteligentes.”
(Murcho: 2011: 68).
Nos traços do seu percurso evidencia-se esta constatação dos
“Não - Lugares”: “É preciso saber esquecer para saborear o gosto do
presente.” (Augé: 2001: 7)
Emanação das cogitações de Giddens, a prática existencial de
Ana Luísa Janeira demonstra que “o self forma uma trajectória de
desenvolvimento do passado para o futuro antecipado.” (Giddens: 2001:
70)
Talvez por isso, um dia destes tenha confessado: “A Rede
Social” mexeu comigo. Vou futurar!”
Mulher do prazer de saber, no seu discurso compartilhado em
conversa de amigos à beira de uma iguaria ou dissertando sobre um autor
ou acerca do quotidiano comum ou ainda do mundo académico, tem sempre na
forma e conteúdo o objectivo de “pensar de forma criativa e rigorosa”
(Murcho: 2011: 12)
Singular, como cada um, é contudo ímpar, pela criatividade e
vigor que confere à palavra, à qual não raras vezes acrescenta o
sortilégio da metáfora, utilizando como os velhos filósofos, o poder da
linguagem, para exprimir ideias e através delas chegar ao conhecimento. |
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Uma Cientista na Época da Globalização |
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1. Numa entrevista on line, Ana Luísa afirmou:
“Nesse momento em que vivemos no mundo, muitas vezes, marcado por um
conformismo, uma formatação que é própria da televisão, e há uma
tendência muito forte para a normalização entre as pessoas. Darwin
continua sendo um exemplo de alguém que arrojou com uma estratégia
especial.”
Vítor Oliveira Jorge sublinhou que “os filósofos têm o
grande mérito de serem ambiciosos arquitectos conceptuais; manejando os
grandes problemas, são um antídoto excelente para as evidências banais.”
(Jorge: 2003)
Ouçamos ainda Ana Luísa Janeira:
“Hoje vive-se uma aceleração da história e a crise da memória passa
através de uma tradição por defeito. Depois, acrescente-se um lugar -
comum: a globalização e a internet invadiram os nossos tempos e espaços.
Como consequência, a Sociedade actual está imbuída de bloqueios
amnésicos fortes.”[1]
“Conhecer - diz esta autora - é integrar uma
temporalidade contínua, com muitas descobertas e sucessos.”[2]
Ana Luísa Janeira advoga, para fruição de todos, uma
comunicação acessível para a divulgação científica, junto do imenso
público que as novas tecnologias proporcionam:
“Dizer o difícil através de uma forma fácil vai de par
com atitudes de base democrática, porque requer um espaço aturado,
mantido com simplicidade, para ser autêntico.”[3]
Efectivamente, Ana Luísa Janeira propõe um saber à
escala humana, produto de uma vivência científica, despida de
preconceitos epistemológicos, cujo laboratório é o pulsar das
Comunidades.
Ana Luísa privilegia o saber compartido, sem a frieza
da distância do rato de biblioteca ou do técnico de gabinete, pois cada
avanço no entendimento do Mundo é uma vitória do colectivo, sendo cada
ser essencial para o funcionamento dos sistemas onde é produzido
conhecimento.
De Ana Luísa Janeira se poderá dizer, citando Giddens,
que o seu “diálogo com o tempo” é a “base mesma da auto-realização,
porque é a condição essencial para alcançar a satisfação em qualquer
dado momento, de viver a vida em pleno.” (Giddens:2001:71)
O projecto Marcas das Ciências nas Ruas de Lisboa, é
de uma dimensão extraordinária, promovido através de uma equipa
pluridisciplinar, fruto de muita observação, de muita informação
analisada, originando uma vasta erudição, que enriquece a percepção da
cidade.
A intervenção sócio - cultural de Ana Luísa é
decisiva. Nas aulas, no Alentejo, em viagem, nos mails que envia, é
usual expressar-se com máximas que remetem para a linguagem metafórica
ou até para o uso do aforismo, com esse sabor popular, provavelmente
oriundo das raízes nortenhas que jamais abandonou.
José Manuel Gema retratou assim a Professora Ana Luísa
Janeira:
“É uma mulher do Mundo! É na realidade uma cientista!
O facto de ser mulher e de ter feito o seu percurso académico num
período difícil para a sua condição de mulher, tornou-a uma pessoa
com um percurso incrível.
É uma observadora do mundo que a rodeia e onde ela
vive. O facto de ser observadora, de ter estado no Maio 68
enriqueceu-a.
A partilha de opinião com os seus pares, é uma
evidência que nós hoje dificilmente conseguimos ter uma experiência
idêntica.
É um percurso também de resistência. É uma mulher que
encarna o Saber, com uma visão de permanente questionamento.”[4]
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Ciências e Relações Humanas |
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Erving Goffman escreveu que “Quando um indivíduo ou
actor representa a mesma “prática de rotina” para o mesmo público em
diferentes ocasiões, é possível que se forme uma relação social.” (Goffman:
1993:27)
Privilegiando as Relações Humanas e a
interdisciplinaridade, Ana Luísa Janeira está interessada no contributo
da História e Filosofia da Ciência para o desenvolvimento de um
pensamento crítico.
Ana Luísa reflecte sobre a realidade empírica e
participa da construção científica que nos faz percepcionar o mundo, não
descurando as ferramentas conceptuais mas evidenciando um gosto pela
inclusão de muitos saberes, obtidos em andanças várias, pelo planeta e
filtradas num cadinho crítico que permite aceder ao conhecimento,
lançando novas - e actuais questões.
O valor da experiência e a distinção entre ver e olhar
sobressaem e distinguem as suas elaborações académicas.
Mulher de múltiplas percepções sensoriais da realidade
empírica, esta andarilha do saber, investigou temáticas diversificadas
como os laboratórios de Química, os Museus de História Natural e
Ciências e os Jardins Botânicos, sendo fundamental, o estudo dos
Jesuítas no mundo, decorrendo desse interesse as diversas viagens de
pesquisa à América do Sul e Vietname.
A percepção das cores, dos sentidos e da Sociedade
Contemporânea, é consequente dessa sagacidade basilar, aplicando nesta
abordagem, como noutras, a metodologia da análise e do saber Jesuítico,
bebidos em Teillard de Chardin.
O que humaniza esta cientista social, na confluência
da sua observação, com os postulados, é uma sapiência, exposta através
de concepções, que não descartam a metáfora poética, que acompanha,
valoriza e distingue a sua genuína e admirável forma de comunicar. |
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O Mestre da Renascença e o Quotidiano Actual |
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Guardo dos momentos de convívio com a Professora Ana
Luísa, a impressão de um ser bastante positivo, que encontra em tudo,
motivo de reflexão e cooperação.
“Toda a recordação, por muito pessoal que possa ser -
escreve Paul Connerton - existe em relação com todo um conjunto de
ideias, que muitos outros possuem: com pessoas, lugares, datas, palavras
e formas de linguagem, isto é, com toda a vida material e moral das
Sociedades de que fazemos parte.” (Connerton: 1999: 41)
Ana Luísa Janeira que tive o privilégio de conhecer,
primeiro num livro sobre o ambiente industrial de Alcântara e depois em
casa de amigos, é para mim a emanação de um Mestre da Renascença - o
professor que interage de facto com os discípulos e na Sociedade.
Cientista do afecto e da sabedoria, como pilar e
estímulo para a descoberta e a compartição Ana Luísa é um vulcão de
criatividade e encantamento por seres e ideias.
Escutá-la é sempre transcender o acto de aprendizagem
e enriquecimento pessoal.
Como os Clássicos, o seu raciocínio objectivo produz
uma linguagem clara. O rigor não se perde na argumentação inteligível.
“Aquele que responde às expectativas colectivas” -
assinala Bourdieu - será tanto mais celebrado pela consciência comum
pelo facto de ter feito, como se fosse óbvia, uma coisa que era, como
costuma dizer-se, a única coisa a fazer, mas que ela poderia não ter
feito.” (Bourdieu: 2001: 131)
E tal como os Mestres, com o mesmo cariz, que
conhecemos em Artur Bual, na pintura e Cláudio Torres, na História e
Arqueologia, Ana Luísa Janeira seduz e inquieta, lançando pistas aos que
pretendem usufruir do trabalho em equipa, seja para escrever um livro
sobre determinadas reflexões, oriundas de pesquisas pertinentes, ou para
idealizar e concretizar em conjunto um site abrangente, como é o
colectivo que abraçou o seu projecto Marcas das Ciências nas Ruas de
Lisboa.
A sua visão das Ciências é desafiadora:
“A relação de saber e poder é incrível - realça Ana Luísa - É todo o
afecto. É toda a postura, é todo o corpo que intervém no conhecimento, é
todas as atitudes, é todas as formas como nós intervimos no conhecimento
(…) Qualquer um de nós nem sequer precisa de ler muitos livros.
Vivenciou coisas ao longo da sua vida em que intervieram elementos que
não são unicamente razão.”[1] |
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Desenho de Luís Filipe Maçarico |
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Os Projectos Inovadores e a Dinamização de Equipas |
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Estimulando a repartição e complementaridade de saberes, Ana Luísa
Janeira procura lançar âncoras para o futuro. A sua atitude, enquanto
filósofa visa esse objectivo:
“É muito interessante e bom, no contexto de interdisciplinaridade
que a filosofia interrogue, realmente, vários e múltiplos objetos.”[1]
Para a filosofia das ciências “cada disciplina
concorre, nenhuma delas é senhora do objeto, nenhuma sabe mais sobre um
objeto que as outras, e todas concorrem para uma produção do objeto.”[2]
Em “Para uma Epistemologia do Sustentá(do)vel” Ana
Luísa Janeira afirma: “não é mais possível ser cidadão - do - mundo, à
margem da cultura científica com incidência social e ambiental”.[3]
Ana Luísa Janeira é contagiante na dinamização de
equipas. A inovação, o espírito aberto, os objectivos culturais e
sociais de um projecto como as Marcas, motivou um conjunto de
indagadores, que abraçaram a ideia, produzindo resultados que conferem
àquele formato um corpus reflexivo a ter em conta no conhecimento da
urbe, das suas vias, do seu património identitário. A forma como
acompanhava a investigação, os seus comentários incentivadores,
estimularam os fazedores.
É uma obra incontornável, efectuada a partir dum sonho
magnífico, tornada realidade, sob a sua batuta (quase pluma) que a
distingue e orgulha os seus discípulos, compagnons de route. |
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A Cidadã Interventiva e Participativa |
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“É o Amor que se orienta para as obras boas (…) Só ele
nos dá acesso à felicidade plena, só ele nos torna capazes de
convivermos em boa amizade uns com os outros”, defendeu Sócrates, o
filósofo (AAVV:2008:187)
Ana Luísa situa-se nessa dimensão. Em tudo aquilo que
participa imprime um cunho pessoal que se caracteriza pela dissonância,
em relação aos estereótipos em vigor. Por isso, numa entrevista online,
chamou a atenção para:
“O momento em que vivemos no mundo, muitas vezes,
marcado por um conformismo, na formatação que é própria da
televisão, e há uma tendência muito forte para a normalização entre
as pessoas.”
Cidadã interventiva, Ana Luísa Janeira defende que o
atraso nacional se deve a uma “tendência para esperar demasiado do
estado”, além de “medos larvares perante riscos a assumir”[1]
, propondo que “para evitar o descrédito e o pessimismo decorrente,
parece importante deliberar antecipada e acertadamente sobre a
viabilidade financeira de iniciativas relacionadas com a memória.”[2]
Para Ana Luísa Janeira,
“A cidadania por via das ciências tem
uma substância compósita, ao integrar elementos de informação e
elementos de formação, ou seja, aquilo que se sabe e aquilo que se é.
Daí ser de esperar que a própria comunidade científica assuma o dever de
problematizar para o exterior os avanços científicos com repercussão
social (…) É por isso imperativo que a educação para a cidadania (…)
comporte a dimensão ambiental, a ponto de articular uma informação e uma
formação, de molde a assumir uma aliança planetária.”[3]
Na opinião de Teresa Bispo, Ana Luísa Janeira
“Não é uma mulher, é um Ser! Porque eu acho que a Ana Luísa não
corresponde ao padrão de género. Não corresponde àquilo que é um
percurso tradicional de uma mulher, que é professora, viajante, com
família, com amizade - é uma pessoa integrada. Não é distinta do social.
Tem um olhar, que é isso que a caracteriza, um olhar sobre o mundo, que
é muito próprio e que resulta de três coisas: Vivências particulares, na
primeira parte da juventude, e na metodologia de estar (tem a ver com a
forma como olha o mundo, através da filosofia) um modus operandi, que é
crítico e analítico, decorrendo do anterior, por isso é uma pessoa que
tem sempre opinião. E por isso, as suas opiniões, na sua maioria, não
são conformes ao tempo cronológico em que ela está. Muitas vezes são até
anacrónicas, no bom sentido. A obra dela é entender o que é estrangeiro,
na filosofia, na pessoa, na História de Portugal (o que não está em
consonância com uma determinada tradição e daí essa associação ao
viajante”
(…) A Ana Luísa que não se acomoda, tem a reflexão, a filosofia, misturou
a ciência exacta com a cidadania.”[4]
No blogue “A Minha Última Aula”, Ana Luísa define-se
como “Andarilha de sempre, aberta ao livro do mundo, como dizia
Descartes”.
E porque “A prática (…) é o produto da relação
dialéctica entre uma situação e um habitus (Bourdieu: 2002:167), Ana
Luísa Janeira destaca: “A viagem é descoberta” e “a descoberta é uma
viagem”, fazendo-se a descoberta científica “de homens, de teorias, de
hipóteses” e ainda “de equipamentos, de tecnologias, de leis, de
instituições. Mas também se faz com viagens.”[5]
Polémica, relativamente á praxis académica, Ana Luísa
tem posições incisivas, como esta:
“A comunidade científica evidencia certa condescendência pejorativa
perante a divulgação científica. Apontam-se-lhes perigos: do pedagogismo
simplista às mensagens tão didácticas que transformam o saber em ver.
Associadas à ideia de vulgarização, estas expressões podem ser usadas
com um tom de superioridade e desprezo, que não favorece o diálogo entre
os cientistas e o grande público.”[6]
Uma pessoa assim, um ser humano com esta envolvência, não cabe dentro de
discursos laudatórios, para celebração do percurso. A professora Ana
Luísa é muito mais que essa constatação ritual.
A
sua grandeza extravasa tempo e espaço.
Por isso, a comparação com os Mestres da Renascença, que ensinavam
(aprendiam com), desassossegando os discípulos, seguindo uma tradição
questionante, crítica e reflexiva “que é a essência da Filosofia”.
Todos os que têm trabalhado com Ana Luísa Janeira tomaram consciência
“do que cabe a cada um fazer para gerar o bem de todos.”[7]
Ana Luísa distingue-se por um fôlego de maratonista, colhendo em cada
caminhada a argúcia, que alimenta a sua vocação peregrina, contaminando
todos os que dela esperam um sinal para disseminar a inquietação.
De facto, será sempre pouco o que dissermos desta Mulher. Não há parede
onde a sua irreverência e sagesse seja emoldurada. Ela só está bem na
janela onde a sua voz desinquieta e estimula a procurar novas razões,
futuras respostas.
Luís Filipe Maçarico
Dezembro 2010/Fevereiro 2011 |
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Notas |
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS |
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FONTES
ANA LUÌSA JANEIRA - Textos recolhidos em:
- Entrevista à IHU online “A energia máxima será sempre o Amor”, por
Graziela Wolpart e Márcia Junges [consultado em 27-12-2010]
-
http://marcasdasciencias.fc.ul.pt/conteudo/ficheiros/topologias.pdf
[consultado em 6-1-2011]
- “Cultura Científica, Cibercultura e literacia num Contexto de
Globalização”, in
http://cienciaeviagem.no.sapo.pt/Frame.html
[consultado em 6-2-3011]
- Depoimento em 2-2-2011
- Entrevistas a José Manuel Gema e Maria Teresa Bispo, em 2-2-2011.
ARTIGOS DA AUTORA NA REVISTA TRIPLO V CONSULTADOS:
- “As Ciências Modernas Perante os Sentidos”
http://www.triplov.com/ana_luisa/sentidos/index.html
[consultado em 10-1-2011]
- “O lugar da Memória na Comunidade Científica e Museológica Actual”
http://www.triplov.com/ana_luisa/memoria.html
[consultado em 10-1-2011]
- “Ambivalências entre Inovação e Tradição?”
http://www.triplov.com/mesa_redonda/ana/saber.html
[consultado em 10-1-2011]
- Ciências e Crenças (1) Configurações Epistémicas Ouvir e Ler
- (2) Observar e Experimentar
- (3) A Ciência – Espectáculo
- (4) Ídolos Tombados. A Trama do ver para crer
- (5) Bibliografia.
http://www.triplov.com/ista/cadernos/pluralidade/janeira_01.htm/02.htm/03htm/o4.htm/05.htm
[consultado em 10-1-2011]
- A Energética Teilhardiana - Missão evolucionista por terras cristãs
http://triploV.com/ana_luisa/chardin/index.html
[consultado em 10-1-2011]
LIVROS
AAVV “Sócrates e Platão Vida, pensamento e obra”, Público, 2008.
AUGÉ, Marc “As Formas do Esquecimento”, Almada, Íman, 2001.
BOURDIEU, Pierre “Razões Práticas sobre a Teoria da Acção”, Oeiras,
Celta, 2001, 2ª edição.
BOURDIEU, Pierre “O Poder Simbólico”, Algés, Difel, 2001, 4ª edição.
BOURDIEU, Pierre “Esboço de uma Teoria da Prática ”, Oeiras, Celta,
2002.
CONNERTON, Paul “Como as Sociedades Recordam”, Oeiras, Celta, 1999, 2ª
edição.
DIAS, Jorge “O Essencial sobre os Elementos Fundamentais da Cultura
Portuguesa”, INCM, 1986.
GIDDENS, Anthony, “Modernidade e Identidade pessoal”, Oeiras, Celta,
2001, 2ª edição.
JORGE, Vítor Oliveira “Olhar o Mundo como Arqueólogo”, Coimbra,
Quarteto, 2003.
MAGALHÃES-VILHENA, V. de “Pequeno Manual de Filosofia”, Lisboa, Livraria
Sá da Costa, 1974, 4ª edição.
MURCHO, Desidério “Filosofia em Directo”, Lisboa, Relógio d’ Água -
Fundação Francisco Manuel dos Santos - Público, 2011. |
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LUÍS FILIPE MAÇARICO (Évora, em
29-10-1952)
Mestre em Antropologia (Património e Identidade) pelo ISCTE, prepara
nova tese de Mestrado (Portugal Islâmico e o Mediterrâneo) com o Campo
Arqueológico de Mértola/UALG.
Poeta, tem mais de 20 livros de poesia, contos, literatura infantil e
histórias de vida. Está representado em várias antologias.
Como ensaísta, publicou ainda artigos em inúmeras revistas científicas
(e livros) sobre Literatura Tradicional, Cante Alentejano, Toponímia,
Imaginário Popular, Heróis Desportivos, Associativismo, Aldrabas e
Batentes de Porta, Mãos de Fátima e Morábitos.
A sua colaboração na Imprensa é vasta, contando-se mais de 2 mil textos
publicados.
Contacto:
lmacarico@gmail.com |
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© Maria Estela Guedes
estela@triplov.com
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